Revista explica por que a Microsoft fracassou na última década

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A culpa não é toda dele, mas Steve Ballmer não é nada inocente. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Um sistema operacional que não caiu no gosto do consumidor, decisões de gerência que vão contra o bom senso e produtos de qualidade duvidosa. Em sua época mais gloriosa, com Bill Gates no comando, a Microsoft nem pensava em ser relacionada com essas situações. Mas vieram os anos 2000, a aposentadoria de seu cofundador e uma gestão que, se depender de analistas e ex-funcionários, será rapidamente esquecida.

Mas como a Microsoft chegou a um nível tão baixo para uma gigante da tecnologia? Em uma reportagem que contou com entrevistas de dezenas de antigos empregados da empresa, a Vanity Fair confirmou a opinião de que os últimos anos foram a “década perdida” da criadora do Windows – e os motivos que fizeram o atual CEO, Steve Ballmer, ser um dos mais odiados da área.

Local de trabalho

Todo bom emprego começa com um bom escritório. E, pelo jeito, o ambiente da Microsoft não era dos melhores. A reportagem afirma que havia um medo constante de demissão no ar – e que poucos funcionários realmente recebiam elogios, enquanto a maioria era ignorada e uma pequena parcela era demitida rapidamente e sem muito alarde.

Esse “processo destrutivo” teria gerado uma competição interna entre funcionários, em vez do trabalho em grupo – fazendo com que o esforço colocado nos produtos não fosse tão grande assim.

Lucro imediato

Bill Gates acertou muito durante seus anos à frente da Microsoft, mas um de seus erros pessoais marcou os entrevistados: em 1998, ele foi apresentado a um protótipo de um leitor de e-books – algo totalmente inédito na época, porém rejeitou o aparelho porque sua interface não lembrava em nada o Windows – e era ele quem pagava as contas da empresa. O Office também era outro produto “intocável” na empresa.

Essa vontade de lucrar rapidamente desanimava os engenheiros mais criativos, que pensavam no conforto do consumidor, mas não tinham espaço para inovar, já que era necessário seguir sempre a mesma fórmula comercial.

A Microsoft não seria mais “cool” – e não está fazendo nada para mudar isso. “Eles se acostumaram a apontar o dedo para a IBM e rir. Agora, eles se tornaram aquilo que mais odiavam”, alfinetou um antigo gerente da empresa.

Fonte: Vanity Fair

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