A administração Donaldo Trump cogita e estuda revisar o histórico de redes sociais de visitantes que desejam entrar nos EUA temporariamente. O objetivo seria aumentar o rigor no processo de triagem para entrar no país, especialmente para visitantes estrangeiros que não necessitam de um visto tradicional para ficar alguns meses no país.
A proposta contemplaria os viajantes de cerca de 40 países que podem entrar e permanecer nos EUA por até 90 dias sem a necessidade de um visto tradicional. Para esses países, há um sistema chamado Electronic System for Travel Authorization (ESTA), e participam de um programa de isenção de visto chamado de Visa Waiver Program (VWP).
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Os turistas precisariam fornecer informações sobre suas redes sociais dos últimos cinco anos, além de dados como endereço de email e número de telefone usado no mesmo período. Dados a respeito de sua família, como nomes, endereços e datas de nascimento também vão ser requeridas.
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Essa proposta foi dada pelo departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e se aplicaria a qualquer pessoa que visitasse o país, independentemente de precisar ou não de visto.
Isso significa que mesmo pessoas do Reino Unido, França, Alemanha e outros países que têm mais facilidade de entrar nos EUA, podem passar por esse processo de triagem.
EUA já revisam redes sociais de estudantes
A verificação em redes sociais não é um processo totalmente novo ao tentar entrar nos Estados Unidos, principalmente para aqueles que necessitam de um visto. Inclusive, em junho o país anunciou que investigaria minuciosamente as redes sociais de estudantes que desejavam entrar no país. Os brasileiros foram afetados pela mudança.
- Na ocasião dos estudantes, ficou definido que os solicitantes de visto de estudante nas categorias F, M e J devem ter os perfis abertos, e não trancados;
- A embaixada norte-americana usará esse recurso para identificar “solicitantes inadmissíveis, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional”;
- Recentemente, um tiroteio que deixou dois membros da Guarda Nacional, realizado por um cidadão afegão, voltou a fomentar esse debate;
- Trump e seus aliados usarem essa caso de exemplo, e criticaram as políticas do governo anterior sobre a entrada de estrangeiros;
- Há alguns meses, os EUA também apertaram o cerco a respeito dos vistos H-1B para trabalhadores altamente qualificados;
- As políticas mais duras nos vistos podem ajudar a reduzir ainda mais a arrecadação do país graças ao turismo;
Brasileiros que vão tirar os vistos B-1/B-2 para turismo ou negócios também precisam ficar de olho e cuidar com suas redes sociais. Críticas a Trump, seus aliados ou os Estados Unidos de forma geral pode ser um impeditivo na hora de obter a documentação.
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