A Sony Music divulgou uma carta proibindo o uso não autorizado de seu catálogo por empresas e desenvolvedores para o treinamento de qualquer tipo de ferramenta baseada em inteligência artificial (IA). O aviso deve ser enviado para mais de 700 companhias especializadas em IA, além de plataformas de streaming, em todo o mundo.
A Sony Music é a segunda maior gravadora do mundo. Dona de selos como Epic, Legacy, RCA e Columbia, ela tem em seu catálogo artistas como Roger Waters, Adele, Beyoncé, Djavan, Marisa Monte, Roberto Carlos, entre outros. Na carta, ela diz que o material de seu catálogo só deve ser utilizado para treinamento de IA caso haja consentimento ou algum tipo de compensação.
Para a OpenAI é impossível treinar a IA somente com domínio público. A Sony Music só vai permitir o uso de seu conteúdo sob comercialização ou autorização explícita.
Vale destacar que, apesar do aviso, a Sony Music está aberta à comercialização de seu material, caso julgue a negociação como válida. A proibição impede que melodias, letras e imagens de músicas e artistas protegidos por direitos autorais sejam usados para produzir novas versões baseadas em IA ou para treinar sistemas para criar sua própria música.
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Entre as empresas de IA advertidas pela Sony Music estão Microsoft, Google, OpenAI, Suno e Udio. A também vai contatar plataformas de streaming como Spotify e Apple, solicitando-as que adotem medidas para proteger artistas e compositores do uso indevido de suas obras.
Outro ponto-chave para a decisão explícita da Sony Music é que a empresa admite a possibilidade de parte do material de seu catálogo já ter sido usado indevidamente para o treinamento, desenvolvimento ou comercialização de sistemas de IA. Sobre isso, a empresa pediu que os desenvolvedores forneçam detalhes do conteúdo utilizado até o fim desta semana.
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