Nubank nega exposição após falência do banco do vale do silício

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Imagem: Nubank/Divulgação

O Nubank anunciou que não está exposto ao Silicon Valley Bank (SVB), que decretou falência na última sexta-feira (10), após informar um prejuízo de US$ 2 bilhões. A crise na instituição especializada em investir em startups aconteceu após a elevação da taxa de juros do Federal Reserve dos Estados Unidos.

A crise no banco do vale do silício derrubou mercados em todo o mundo. As ações da fintech brasileira na Nasdaq (NU) chegaram a cair mais de 10%. O anúncio do Nubank visa tranquilizar os investidores. No mercado americano, os papéis da startup apresentaram uma leve recuperação no início da manhã desta segunda-feira (13), com valorização de 0,44%.

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As Brazilian Deposit Receipts (BRDs) da Nubank (NUBR33), papéis que representam as ações da fintech na bolsa brasileira, tiveram uma queda de 4,23% somente na sexta-feira (11). Após o anúncio da startup, a tendência se reverteu e o banco apresentou uma valorização de 2% na abertura do mercado essa semana.

Impacto nas startups brasileiras

Startups brasileiras ainda esperam devolução de depósitos no SVB. (Fonte: Wikimedia/Coolcaesar/Reprodução)Startups brasileiras ainda esperam devolução de depósitos no SVB. (Fonte: Wikimedia/Coolcaesar/Reprodução)Fonte:  Wikimedia/Coolcaesar/Reprodução 

As startups brasileiras se movimentaram para retirar os recursos depositados no banco do vale do silício ainda na quinta-feira (10). Mais de US$ 3 bilhões foram solicitados para saque, mas apenas US$ 100 milhões teriam sido liberados, segundo a Trace Finance, dedicada a permitir que empresas de inovação movimentem recursos nos Estados Unidos.

De acordo com informações divulgadas pela Bloomberg Línea, algumas empresas brasileiras de inovação teriam depósitos acima de US$ 10 milhões no banco falido. Essas statups solicitaram o saque antes do encerramento das operações da instituição, mas ainda não receberam a devolução desses recursos.

O alto valor das somas pode representar um problema para as empresas brasileiras que tinham depósitos no banco, gerando uma reação em cadeia no mercado tecnológico nacional. O Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) garante apenas a devolução de depósitos de até US$ 250 mil por cliente.

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