União Europeia destina 3,75 bi para startups de tecnologia

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Imagem: Pexels/Pixabay/Reprodução

A União Europeia lançou um fundo de investimento para tentar resolver o problema de financiamento em estágios finais das startups do continente. A iniciativa reuniu 3,75 bilhões de euros (mais de R$ 20 bilhões) dentro da Iniciativa de Campeões de Tecnologia Europeia (ECTI).

Os recursos serão aplicados em fundos destinados a empresas de tecnologia com desenvolvimento avançado para estimular a inovação e competitividade das companhias europeias. O público final dos repasses são startups que precisem de mais de 50 milhões de euros para colocar no mercado as suas soluções tecnológicas.

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Ao ampliar os recursos disponíveis e manter um fluxo de recursos para empresas em expansão,o programa de incentivo visa reter os projetos no continente europeu para criar empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico.

Unicórnios europeus

Países europeus se comprometeram investir recursos para manter startups dentro do continente. (Fonte: Pexels/Canva Studio/Reprodução)Países europeus se comprometeram investir recursos para manter startups dentro do continente. (Fonte: Pexels/Canva Studio/Reprodução)Fonte:  Pexels/Canva Studio/Reprodução 

O orçamento para iniciativa foi garantido por Espanha, a Alemanha e a França, que se comprometeram com 1 bilhão de euros cada. A Itália, com 150 milhões de euros, e a Bélgica, com 100 milhões de euros, também contribuíram para a iniciativa. Outros 500 milhões de euros foram fornecidos pelo Banco Europeu de Investimento (BEI).

O programa pode receber investimentos de outros países-membros. Recentemente, o Fundo Europeu de Investimento (FEI) definiu como objetivo a criação de um fundo com 10 bilhões de euros, com a finalidade da formação de 10 a 20 fundos europeus. Até 2030, o programa quer investir em 10 unicórnios com o valor de 100 milhões de euros cada um.

No ano passado, 18 países europeus já se comprometeram em aportar novos recursos no “fundo de fundos”. Entre eles, Áustria, Bulgária, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda , Portugal, Romênia, Eslovênia e Suécia. Essa lista ainda pode ganhar novas adesões.

Investimento externo na Europa

Os unicórnios europeus acabam migrando para os EUA ou China em seus estágios finais. (Fonte: Pexels/Karolina Grabowska/Reprodução)Os unicórnios europeus acabam migrando para os EUA ou China em seus estágios finais. (Fonte: Pexels/Karolina Grabowska/Reprodução)Fonte:  Pexels/Karolina Grabowska/Reprodução 

A Europa vive um cenário de expansão das companhias de alta tecnologia. No entanto, as startups não possuem capital suficiente para competir em escala global e são forçadas a se mudar para o exterior. “Fechar essa lacuna pode criar um grande número de empregos altamente qualificados e impulsionar o crescimento", afirmaram os fundadores da ECTI.

O Banco Europeu de Investimento estima que aproximadamente 75% das empresas de alta tecnologia em desenvolvimento final da Europa são adquiridas por investidores não europeus. Os compradores, em sua maioria, são dos Estados Unidos ou da China.

Com o programa, a expectativa é frear essa tendência e reter talentos na Europa. Devido ao grande fluxo de financiamento, a iniciativa pode também atrair um número significativo de empresas do Reino Unindo, que se desvinculou do bloco econômico europeu, para os países-membros da União Europeia.

Brasileiros podem abrir startups europeias

A Estônia oferece uma "cidadania virtual" que permite a brasileiros abrir uma empresa no país e trabalhar em home office do Brasil., O "CNPJ estoniano" pode ser criado de forma imediata, sem despachantes ou advogados, por uma taxa de 265 euros (cerca de R$ 1.500). Essa iniciativa visa atrair profissionais remotos e incentivar o crescimento econômico do país.

As empresas registradas na Estônia devem pagar impostos ao país, mas as taxas são competitivas e simples, com um valor único de 20% em impostos sobre capital distribuído. Contudo, só estonianos podem ser contratados.

Uma reportagem da Forbes indica que alguns empreendedores brasileiros conseguiram investimentos internacionais após registrar suas startups na Estônia, enquanto outros aumentaram suas receitas por se apresentar como uma empresa europeia.


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