Americanas: Justiça manda Microsoft entregar cópias de e-mails

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Imagem: Unsplash/Kaitlyn Baker/Reprodução

A Justiça de São Paulo decidiu que a Microsoft, provedora do servidor de e-mail da Americanas, deve liberar o acesso a cópias do correio eletrônico da varejista em três dias. A decisão atende parcialmente a um pedido do banco Bradesco e busca evitar "o risco de perecimento das provas".

A juíza da 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo, Andréa Galhardo Palma, deu um prazo de 48 horas para que a Americanas entregue espontaneamente os documentos.

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Os representantes da perita Kroll, empresa multinacional de cibersegurança, acompanhados por um oficial da Justiça devem retirar as caixas de e-mails da sede da Americanas. A juíza também ordenou que as empresas de auditoria PwC e KPMG preservem toda a correspondência física e eletrônica relacionada às Americanas nos últimos dez anos.

Crise nas Americanas

Funcionários das Americanas temem demissão em massa. (Fonte: Wikimedia/Eduardo P/Reprodução)Funcionários das Americanas temem demissão em massa. (Fonte: Wikimedia/Eduardo P/Reprodução)Fonte:  Wikimedia/Eduardo P/Reprodução 

A Americanas, uma das gigantes do comércio eletrônico no Brasil, informou sobre "inconsistências" em seus lançamentos contábeis, no valor de cerca de R$ 20 bilhões, no início de 2023. Isso resultou no pedido de demissão do CEO da empresa, Sergio Rial, e do diretor de Relações com Investidores, André Covre.

Dois dias depois, a Justiça concedeu uma medida de tutela cautelar à Americanas, que impedia dos credores realizarem cobranças. Em seguida, protocolou um pedido de recuperação judicial.

O último levantamento de credores das Americanas revelou uma dívida de R$ 41,2 bilhões com 7.967 nomes, incluindo créditos trabalhistas, empresas multinacionais, bancos, instituições financeiras, fornecedores de serviços e produtos e ex-funcionários.

O Deutsche Bank é o maior credor, com R$ 5,22 bilhões, enquanto o Bradesco tem uma dívida de R$ 4,8 bilhões. Outros credores incluem a Nestlé, Mondelez, Fini, a fintech Ame Digital e a fabricante de Havaianas, Alpargatas.

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