Biometria do TSE vai ser usada em investigação de atos golpistas

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Imagem: Marcello Casal Jr./Arquivo Agência Brasil

O sistema de dados biométricos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai ser usado pela Polícia Federal para investigar os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A autorização para acesso aos dados do TSE foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal investiga organizadores e participantes da invasão a Brasília. A própria PF solicitou acesso aos dados biométricos, justamente para investigar os criminosos, “inclusive incitando-os ou estimulando-os em redes sociais”.

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“Diante da sua evidente pertinência para a elucidação das investigações, autorizo a possibilidade de disponibilização, por parte do Tribunal Superior Eleitoral, de serviços de conferência biométrica à Polícia Federal", destacou o ministro, ao autorizar o uso do banco de dados.

O banco de dados biométricos do TSE tinha, em 2020, aproximadamente 120 milhões de brasileiras e brasileiros cadastrados.O banco de dados biométricos do TSE tinha, em 2020, aproximadamente 120 milhões de brasileiras e brasileiros cadastrados.Fonte:  Rovena Rosa/Agência Brasil 

Além de liberar o sistema do TSE, Alexandre de Moraes ordenou a disponibilização de dados biográficos e fotografias dos cadastrados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatram) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

No segundo domingo do ano, um grupo invadiu prédios dos três poderes, em Brasília, por não aceitar os resultados da eleição de 2022, com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os terroristas vandalizaram os edifícios e destruíram obras de arte e equipamentos nos locais.

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