Elon Musk revela que Twitter corre o risco de falir no ano que vem

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Imagem: Scott Olson/Getty Images

O empresário Elon Musk revelou para funcionários em uma reunião interna que o Twitter pode decretar falência no próximo ano. O novo dono da plataforma disse que a hipótese não está descartada após ser perguntado por um colaborador sobre as estimativas de ganhos da companhia.

De acordo com a Bloomberg News, o encontro do bilionário com os trabalhadores ocorreu ontem (10) em uma chamada por vídeo. Na mesma ocasião, ele sustentou que todos precisam trabalhar nos escritórios por 40 horas por semana.

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Segundo fontes que participaram do encontro, Musk disse que quem não quiser ir presencialmente pode apresentar a carta de demissão. Assim como fez na Tesla, o ricaço tem sido irredutível para que seus funcionários não atuem mais no modelo remoto.

Elon Musk

A Reuters também revelou em reportagem que antes da reunião, o novo proprietário do Twitter enviou o primeiro comunicado geral. No e-mail, ele argumenta que o Twitter pode não “sobreviver à próxima crise econômica”, caso não aumente a receita com assinaturas para compensar a queda da receita com publicidades.

Demissões e saídas

A revelação sobre uma possível falência do Twitter veio em meio a mais uma série de saídas da rede social. Além da demissão em massa ocorrida logo após o início do “reinado” Musk, nesta semana vários executivos importantes deixaram a companhia.

É o caso da diretora de segurança da informação, Lea Kissner e de Yoel Roth, chefe de Confiança e Segurança. Roth está com o título de “ex-executivo do Twitter” em suas redes sociais, enquanto Kissner falou publicamente sobre o assunto.

“Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter. Tive a oportunidade de trabalhar com pessoas incríveis e tenho muito orgulho das equipes de privacidade, segurança e TI e do trabalho que fizemos”, disse.

Começo tumultuado

O início da chefia de Elon Musk no Twitter está sendo bastante tumultuado e confuso. Depois de pagar US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões na cotação atual) pela rede, ele tem implementado várias mudanças repentinas, sendo que algumas não estão sendo bem aceitas.

Uma das principais apostas do empresário é o Twitter Blue, que é uma versão paga da rede social. A assinatura, que custa US$ 7,99/mês (R$ 42), oferece um selo de verificação ao usuário, mas não exige autenticação de identidade. Isso também tem gerado problemas, já que muitas pessoas estão assinando a versão e utilizando usuários fakes para se passar por outras contas.

Além de dar vida a perfis falsos satíricos, incluindo até Jesus Cristo verificado, o selo do Twitter Blue também foi utilizado para personificar grandes marcas, como a Nintendo. Por causa disso, o temor de que mais anunciantes deixem a plataforma acabou aumentando.

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