'Faraó dos Bitcoins' terá que informar crédito para pagar vítimas

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Os advogados da GAS Consultoria Bitcoin, empresa pertencente a Glaidson Acácio dos Santos, também conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, têm até o dia 30 de junho para informar à Justiça do Rio de Janeiro de onde virá o recurso para ressarcir as vítimas do golpe envolvendo criptomoedas e pirâmide financeira. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo no domingo (5).

Além da fonte do dinheiro, a empresa também deverá informar a lista de clientes prejudicados e o valor total devido a eles. Estimativas dão conta de que aproximadamente 200 mil pessoas teriam sido enganadas pela empresa, das quais cerca de 10 mil já se cadastraram junto ao Escritório de Advocacia Zveiter, administrador da recuperação judicial.

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Neste momento, a justiça conseguiu bloquear R$ 400 milhões em criptomoedas e bens sequestrados de Glaidson e seus sócios, de acordo com a publicação, por crime praticado contra o Sistema Financeiro Nacional. Imóveis, joias e veículos estão entre as posses apreendidas.

O dinheiro apreendido será usado para ressarcir as pessoas enganadas pela empresa.O dinheiro apreendido será usado para ressarcir as pessoas enganadas pela empresa.Fonte:  Shutterstock 

Investigações indicam que o esquema conduzido pelo Faraó dos Bitcoins pode ter arrecadado em torno de R$ 38 bilhões. Apontada como uma das líderes da organização, a mulher de Glaidson, Mirelis Zerpa, atualmente foragida, sacou R$ 1 bilhão em moedas digitais depois que o marido foi preso na operação Kriptos, em agosto de 2021.

Destino do dinheiro gera impasse

A destinação que será dada aos valores da GAS apreendidos tem dividido a equipe do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), responsável pelo caso. Parte dos investigadores entende que a juíza Rosália Monteiro Figueira deve transferir a quantia para a União, enquanto outro grupo defende o repasse para a justiça estadual e a posterior distribuição entre as vítimas da fraude.

Glaidson está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ), há oito meses. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

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