Por que Elon Musk desistiu da vaga no conselho do Twitter?

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Imagem: Wikimedia Commons

Após comprar 9,2% das ações do Twitter e se tornar acionista majoritário da rede social, Elon Musk iria se juntar ao conselho de administração da plataforma. No entanto, o bilionário desistiu da vaga, conforme anúncio feito nesta segunda-feira (11).

Utilizando seu perfil oficial no microblog, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, revelou que Musk desistiu de assumir o cargo no conselho da empresa. Mas como o executivo não forneceu maiores detalhes sobre o motivo da renúncia, diversas teorias relacionadas ao tema já surgiram.

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Em meio às especulações, a principal delas é de que o empresário pode tentar uma aquisição forçada da rede social, se tornando o único dono da plataforma. Como membro do conselho do Twitter, o líder da SpaceX teria a possibilidade de comprar, no máximo, 14,9% da rede do pássaro azul, como ressalta o Observer.

Sem assumir o cargo, Musk fica livre não só para adquirir mais que o limite imposto aos conselheiros, mas também para obter todas as ações da companhia, caso queira. É válido lembrar que estamos falando do homem mais rico do mundo, cuja fortuna é estimada pela Forbes em US$ 219 bilhões, o equivalente a mais de R$ 1 trilhão pela cotação atual.

Outras possibilidades

Entre as possíveis explicações para a mudança de planos do CEO da Tesla, também não se descarta a influência das exigências para assumir o cargo, de acordo com o The Next Web. Como integrante do grupo, ele precisaria ser mais cauteloso nas postagens, algo que deve ter incomodado um defensor da liberdade de expressão nas redes sociais, como ele é conhecido.

Além disso, o postulante à cadeira precisa passar por uma “verificação de antecedentes” para ser aprovado. A multa de US$ 40 milhões aplicada a ele em 2018 pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e a consequente exigência de revisão das suas postagens por um advogado, desde então, pode ter levado à desaprovação.

Outro rumor sugere que a desistência teria relação com a impossibilidade de obter lucro dentro de seis meses com a venda das ações, por conta de uma regra da SEC. Independente dos motivos de Musk, Agrawal disse que está aberto às contribuições do maior acionista do Twitter, mesmo não fazendo parte do conselho.

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