Startup lança ferramenta para transferir bitcoins após a morte

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Uma pesquisa feita pelo Cremation Institute, em 2020, mostrou que 89% dos donos de criptomoedas se preocupam com a transferência do investimento para familiares ou amigos após a sua morte. Pensando nisso, a startup Digital Financial Exchange (DIFX) lançou uma ferramenta que promete facilitar o procedimento, como relata o Cointelegraph nesta quarta-feira (16).

De modo geral, o falecimento de um investidor de bitcoins pode significar a perda para sempre dos seus ativos digitais, caso ele não tenha compartilhado a senha da carteira criptografada. Para evitar que isso aconteça, a solução apresentada pela DIFX possibilita a transferência de bitcoins após a morte.

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Trata-se de um “Programa de Nomeação” baseado em blockchain que permite ao trader definir quais pessoas serão as herdeiras da carteira de criptomoedas. Pode ser um familiar, um amigo ou qualquer “indivíduo confiável”, como afirmou o CEO da startup, Jeetu Kataria.

O programa de nomeação da DIFX afirma ser mais seguro que o compartilhamento de senhas.O programa de nomeação da DIFX afirma ser mais seguro que o compartilhamento de senhas.Fonte:  Unsplash 

O mecanismo garante que a legitimidade dos beneficiários seja verificada e não questionada. De acordo com o executivo, o sistema é mais seguro e eficiente que o fornecimento de chaves privadas e credenciais de acesso, que é a solução padrão em caso de falecimento do investidor.

Fortunas perdidas após a morte do investidor

Pelo menos dois casos de fortunas em bitcoins perdidas pela falta do código de acesso da carteira chamaram a atenção nos últimos anos. Um deles é o do pioneiro do bitcoin Mircea Popescu, que faleceu em 2021 e deixou o equivalente a mais de R$ 10 bilhões em criptomoedas.

Se nenhum herdeiro do bilionário tiver a senha da carteira digital, o dinheiro não poderá ser transferido. Caso semelhante aconteceu em 2019 com o dono da casa de câmbio QuadrigaCX Gerald Cotten — ele morreu sem revelar a senha da sua carteira criptografada, que incluía investimentos de clientes, deixando quase R$ 700 milhões em bitcoins (valor da época) inacessíveis.

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