Nubank tem lucro de R$ 33 milhões em 2021, o 1º de sua história

O Nubank teve em 2021 o primeiro lucro anual de sua história, registrando um lucro líquido ajustado de US$ 6,6 milhões, o equivalente a R$ 33 milhões pela cotação atual, conforme o balanço financeiro divulgado na terça-feira (22). Com o resultado, a fintech reverteu o prejuízo de US$ 26,8 milhões (R$ 134 milhões) anotado em 2020.

Levando em conta apenas o quarto trimestre do ano passado, o banco digital obteve um lucro líquido ajustado de US$ 3,2 milhões (R$ 16 milhões). O valor, no entanto, representa uma queda de quase 80% em relação ao registrado no mesmo período um ano antes, quando os ganhos foram de US$ 15,8 milhões (R$ 79 milhões).

No levantamento, o primeiro resultado financeiro divulgado após o ingresso do banco digital na Bolsa de Valores do Brasil e dos Estados Unidos, também é informado que a receita da instituição foi de US$ 635,9 milhões (R$ 318 milhões) no quarto trimestre. Esse número significa um aumento de 214% nas bases anuais.

O Nubank encerrou 2021 com quase 54 milhões de clientes.

Já em relação à receita anual do Nubank, ela chegou a US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões), um novo recorde para a companhia, aumentando 130,4% em comparação com 2020. O que também cresceu foi a Receita Média Mensal por Cliente Ativo, passando para US$ 5,6 (R$ 28), alta de 71,8%.

Aumento na base de clientes

Somente no quarto trimestre, a fintech adicionou 5,8 milhões de clientes, encerrando 2021 com um total de 53,9 milhões de clientes, considerando o Brasil, o México e a Colômbia, mercados nos quais a empresa atua. A base de usuários cresceu 61,9% se comparada a dezembro do ano anterior.

De acordo com a instituição financeira, também aumentou a quantidade de clientes Pequenas e Médias Empresas (PMEs). No início do ano, eram 500 mil usuários da categoria, mas as contas PMEs chegaram em dezembro com 1,4 milhão de clientes, quase o triplo de janeiro.

Outros destaques do balanço financeiro do Nubank em 2021 foram a alta de 96% no volume de transações com cartões de débito e crédito no quarto trimestre, subindo para US$ 14,3 bilhões (R$ 71,5 bilhões), e a taxa de inadimplência de 3,5%, contra 3,6% de 2020.