Nesta quinta-feira (4), a Agência Nacional de Telecomunicações abriu o leilão das quatro frequências (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz) do 5G no Brasil, que pode durar até amanhã (5). As redes móveis de quinta geração devem ser implementadas a partir de julho de 2022. A faixa de 700 MHz, orçada em R$ 2,3 bilhões, será a primeira leiloada.
A estimativa da Anatel é de que todos os lotes, se arrematados, podem atingir R$ 49,7 milhões movimentados. O 5G deve oferecer redes móveis com menor latência, maior velocidade de conexão, possibilitar melhorias no agronegócio e na Indústria 4.0, serviços governamentais mais modernos, telemedicina, educação, entre outros aspectos.
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Os lotes do 5G poderão ser arrematados por diferentes companhias, já que as faixas estão divididas em blocos nacionais e regionais. Nas regras aprovadas pela Anatel, é proposto que cidades com mais de 500 mil habitantes tenham acesso ao 5G até julho de 2025.
Leilão do 5G começa a partir desta quinta-feira (4).
As operadoras também têm responsabilidades de investimento, especialmente na faixa de 3,5 GHz, que prevê a distribuição do 5G standalone. Além disso, devem garantir a construção de uma rede privativa de comunicação para o governo.
O leilão ocorre após uma série de atrasos, dentre eles o para aprovação do próprio edital. A tecnologia já vem sendo utilizada desde 2019 na Coreia do Sul, nos Estados Unidos, na China, na Espanha, no Reino Unido e outros.
Apenas para capitais
Com o leilão inicial da faixa de 700 MHz, que tem maior alcance e baixa frequência de transmissão de dados, zonas geográficas mais afastadas das regiões centrais devem ser beneficiadas. A expansão da faixa também deverá aumentar a oferta de redes 4G em áreas que ainda não têm cobertura.
Na implementação, o 5G deverá funcionar apenas nas capitais brasileiras. Até 2029, a tecnologia deverá ser oferecida às outras cidades. No total, 15 empresas demonstraram interesse em participar do leilão do 5G. A lista inclui grandes e médias operadoras de telefonia, como Claro, Telefônica Vivo e Tim. A Oi, por sua vez, não participará do leilão.
O leilão também foi criticado por provedores do interior, que tende a favorecer as grandes operadoras, segundo um consórcio que representa as empresas.
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