Ethereum chega a US$ 4,4 mil e quebra recorde histórico

29/10/2021 às 13:30

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Imagem: WorldSpectrum/Pixabay

O mercado de criptomoedas mostrou que continua aquecido: nesta sexta-feira (29), o Ethereum (ETH), a segunda maior moeda digital do mundo, atingiu o seu máximo valor histórico, chegando a US$ 4,4 mil (R$ 25 mil) no mercado, com variação de 2,6%. O recorde acontece apenas uma semana após o seu histórico rival,o Bitcoin (BTC), ter também alcançado sua alta histórica, chegando a ser cotado em US$ 67 mil (R$ 376,5 mil) na quarta-feira (20).

Os mercados de criptomoedas têm experimentado elevações drásticas nas últimas semanas. Com a cotação histórica de hoje, o Ether valorizou mais de 60% desde sua baixa no final de setembro. O Bitcoin, por sua vez, subiu cerca de 40% neste mês, impulsionado principalmente pela sua estreia na Bolsa de Nova York, lastreando o ETF (fundo cambial) $BITO, que se tornou o primeiro da espécie a acumular US$ 1 bilhão em apenas dois dias de negociação.

A chegada do Ethereum 2.0

Fonte: Die-Wirtschaftsnews/Pixabay/ReproduçãoFonte: Die-Wirtschaftsnews/Pixabay

A expectativa é que o ETH tenha novas ascensões nos próximos dias, desta vez não de carona com outros criptoativos, mas em virtude de uma novidade implantada na quarta-feira (27): a primeira atualização da rede Beacon, batizada como Altair, primeiro passo para acabar com o processo de mineração por algoritmo do tipo Prova de Trabalho (PoW), substituindo-o por Prova de Participação (PoS).

A atualização Altair na quarta-feira representa um estreitamento da fusão da plataforma Ethereum com a Beacon Chain que, quando concluída, dará um fim definitivo à mineração PoW como mecanismo de validação das transações na rede. Além da mudança para o PoS, outra novidade para o novo Ethereum 2.0 será a utilização de cadeias fragmentadas, ou seja, divisões da blockchain ETH.

A alteração permitirá o processamento de transações em paralelo, como se fossem várias faixas de uma rodovia no qual Ethereum seria a grande estrada, projetada para tornar o "trânsito" mais rápido e com menor gasto de energia.