Google compra prédio de R$ 11 bilhões em Nova York

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Imagem: COOKFOX Architects/Divulgação

Na última terça-feira (21), o Google anunciou um megainvestimento em Nova York: a compra do edifício empresarial St. John’s Terminal em Manhattan, região central da cidade. O preço do imóvel, US$ 2,1 bilhões (R$ 11,1 bilhões) é o maior valor já pago por um prédio de escritórios desde o início da pandemia, segundo o Wall Street Journal.

Situado à Rua Washington 550, a construção de 120 mil metros quadrados é um antigo terminal de carga e está alugado atualmente para o Google, que tem na cidade mais de 12 mil empregados corporativos, constituindo-se no maior escritório fora de sua sede na Califórnia. Segundo o anúncio, a ideia é converter o imóvel "em um edifício altamente sustentável, adaptável e conectado".

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Prometendo contratar mais 2 mil funcionários nos próximos anos, o Google aposta no design biofílico do prédio, um conceito que emprega ferramentas para reconectar o ser humano à natureza em ambientes construídos. Com isso, deverão ser adicionados diversos espaços abertos ao ar livre e feita a reconexão do bairro de Hudson Square à orla marítima. O edifício compensará 100% do seu carbono para ajudar na meta de carbono-zero da empresa.

Uma injeção de otimismo em Nova York

Fonte: Jefferson Siegel/Getty Images/ReproduçãoFonte: Jefferson Siegel/Getty Images/ReproduçãoFonte:  Jefferson Siegel/Getty Images 

O investimento do Google representa uma injeção de otimismo no setor imobiliário de Nova York, que foi seriamente afetado pela pandemia e pelo impacto negativo do trabalho remoto no setor. A maciça dispensa de espaço para escritórios deixou a área de Manhattan com uma das maiores ociosidades de salas comerciais já registradas.

A recuperação da economia na Big Apple certamente dependerá da retomada das atividades na área central, o que implica na reocupação dos prédios de escritórios que, antes da pandemia, recebiam mais de 1 milhão de trabalhadores por dia. Nesse sentido, não apenas o Google, mas também as demais big techs – Amazon, Apple, Google e Facebook — prometem apostas positivas no futuro da cidade.

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