Homem é condenado por lavar dinheiro para hackers norte-coreanos

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Imagem: Shutterstock/Reprodução

Um tribunal federal do Distrito Sul da Geórgia, nos EUA, condenou nesta quinta-feira (9) um homem com dupla cidadania americana e canadense a cumprir 140 meses de prisão por uma série de crimes digna de um filme. Entre as infrações, está a lavagem de dezenas de milhões de dólares roubados de um banco por um grupo de hackers norte-coreano, além de uma fraude de US$ 9,4 milhões (cerca de R$ 50 milhões) a uma universidade do Canadá.

Residente da pequena cidade de Mississauga, na província canadense de Ontário, Ghaleb Alaumary declarou-se culpado das duas acusações de conspiração para cometer lavagem de dinheiro. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, no caso da universidade, Alaumary usou e-mails falsos para se fazer passar por uma construtora que estava trabalhando em uma grande obra no campus.

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Após a transferência da elevada importância pela instituição, Alaumary usou contas de vários cúmplices nos Estados Unidos para lavar dinheiro em diversas instituições financeiras. Ele também treinou essas pessoas para se passarem por banqueiros ricos no estado do Texas, a fim de obter informações de identificação pessoal de contas de novas vítimas em desvios que chegaram a centenas de milhares de dólares.

Sentença, prisão e reparação financeira às vítimas

Fonte: Tingey Injury Law Firm/Unsplash/ReproduçãoFonte: Tingey Injury Law Firm/Unsplash/ReproduçãoFonte:  Tingey Injury Law Firm/Unsplash 

O segundo caso pelo qual Alaumary está sendo julgado é mais abrangente, por envolver também uma organização cibercriminosa internacional da Coreia do Norte. O americano-canadense lavou os fundos recebidos de um assalto cibernético cometido em um banco maltês em 2019. Ele também recebeu dinheiro roubado de bancos da Índia e do Paquistão, e até de um time de futebol do Reino Unido.

A sentença exarada pelo procurador-geral da União, David H. Estes, declara que Alaumary desviou dezenas de milhões de dólares de várias entidades e instituições, além de lavar dinheiro "para uma nação charlatã e alguns dos piores cibercriminosos do mundo". Além de cumprir quase doze anos de prisão, o réu terá que devolver às vítimas US$ 30 milhões (cerca de R$ 158 milhões).

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