Shopee cresce no Brasil e pode ameaçar Magalu e Mercado Livre

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Imagem: TheGreatSG'rean/Wikimedia Commons

Uma reportagem da Reuters, divulgada nesta segunda-feira (30), aborda um caso de sucesso no e-commerce do Brasil durante a pandemia. No entanto, a tradicional agência britânica não está falando do Magazine Luiza, que realizou várias aquisições nos últimos meses, mas sim do crescimento impressionante do Shopee, que se tornou o app de comércio mais baixado no país e deve gerar um terço do valor das vendas do Magalu.

O segredo do sucesso da empresa de Cingapura, que faz parte do grupo Sea Ltd., é a sua abordagem para divulgar seus produtos de baixo custo: um miniapp que oferece jogos e cupons para usuários vencedores, baixado e executado dentro do aplicativo maior da loja. Na semana passada (25), a plataforma abriu espaço dedicado a grandes marcas populares no Brasil, aproveitando a estreia de uma grande promoção divulgada pelo ator Jackie Chan.

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A estratégia permite que a holding combine compras online com a popularização dos games de sua distribuidora de títulos para celular Garena, a criadora do Free Fire, o jogo mais baixado no Brasil por oito trimestres seguidos. O avanço da Shopee, em apenas dois anos, revela a ocupação de um espaço sempre dominado por empresas regionais, como o Magalu e o argentino Mercado Livre.

A estratégia do Shopee Brasil

Fonte: Shopee Blog/DivulgaçãoFonte: Shopee Blog/DivulgaçãoFonte:  Shopee Blog 

A chegada da Sea ao Brasil faz parte de uma estratégia global para a América Latina, que já inclui outros países, como Chile, Colômbia e México, embora nesses locais ainda não exista uma equipe própria, como ocorre aqui. Analistas do Grupo Itaú estimam que o valor dos bens vendidos pela Shopee no ano passado superou os R$ 12 bilhões.

Para conseguir maiores ganhos de produtividade, analistas do Goldman Sachs disseram à Reuters que a Shopee poderia elevar o valor de venda dos seus itens, hoje na faixa de R$ 140, repetindo uma estratégia de sucesso em Cingapura, Indonésia, Malásia e Tailândia. Jianggan Li, da investidora cingapurense Momentum Works, aposta: “Eu não ficaria surpreso se eles alcançassem o primeiro lugar [no Brasil]".

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Fontes

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