Na saída de Bezos, funcionários da Amazon pedem melhores condições

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Imagem: Erik McGregor/Lightrocket/via Getty Images

Nesta segunda-feira (5), o bilionário Jeff Bezos deixou o cargo de CEO na Amazon. Em meio à sua saída, outros assuntos envolvendo seu nome e a gigante do e-commerce vieram à tona. Entre eles, as condições de trabalho dos funcionários nos armazéns da empresa.

O portal norte-americano AJ+ realizou uma série de entrevistas com funcionários da Amazon para entender quais são as condições nos depósitos da empresa. Segundo o site, enquanto Bezos lucrava US$ 11,5 milhões por hora, os funcionários recebiam US$ 15,30.

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Em 2020, ele faturou US$ 70 bilhões, enquanto os empregados acumularam US$ 29 mil. No vídeo, um funcionário afirma que até mesmo o tempo em que ficavam no banheiro era contado.

Pandemia e protestos

Durante a pandemia, a Amazon foi alvo de inúmeras polêmicas envolvendo as condições de trabalho dos funcionários. Em novembro do ano passado, funcionários de 15 países organizaram protestos durante o período da Black Friday, uma das épocas mais lucrativas no varejo.

Entre as reivindicações, estavam questões como aumento de salários, pagamento de periculosidade durante a pandemia, recontratar os trabalhadores que foram demitidos por falarem sobre saúde e segurança nos depósitos, entre outras.

Em agosto, os funcionários se reuniram na frente da casa de Bezos como uma forma de protesto. Eles afirmavam que a gigante não oferecia equipamentos de proteção e ambientes seguros em relação ao coronavírus.

Além disso, em junho, a ProPublica, agência investigativa de notícias, publicou que o então CEO da Amazon relatou uma receita de US$ 46 milhões em 2007, mas não pagou o tributo porque "compensou cada centavo que ganhou com perdas em investimentos e outras deduções". Os registros de evasão fiscal de Bezos vão até o ano de 2018, quando acumulou US$ 128 milhões.

Agora, resta saber o que o novo CEO, Andy Jassy, fará para resolver todos esses problemas e finalmente limpar a imagem da empresa.

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Fontes

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