Apple pode ser proibida de importar o Watch Series 6 para os EUA
Uma fabricante de oxímetros alega que a sua tecnologia para medir os níveis de oxigênio no sangue foi copiada pela Maçã

01/07/2021, às 19:30

Fonte: Apple/Divulgação
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A Masimo abriu um novo processo contra a Apple nos Estados Unidos, nessa quinta-feira (30). Agora, a empresa de tecnologia médica solicitou à Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC) que proíba a importação do Apple Watch Series 6 para o país.
Segundo a Masimo, a tecnologia de oxímetro do relógio inteligente teria sido copiada de projetos dela. Ela alega a infração de cinco patentes de aparelhos que usam a luz para detectar o nível de oxigênio no sangue, recurso essencial para os seus negócios.
“A Apple comercializa fortemente esse recurso no Watch Series 6 para dar ao relógio a aparência de um dispositivo médico”, disse a empresa no processo. Apesar disso, a Maçã “avisa aos usuários que as medições da função não devem ser consideradas para fins médicos”, continuou a autora da ação.
O oxímetro chegou ao Watch em 2020.
Com base na última informação, a dona da tecnologia pediu a proibição da importação do smartwatch para o mercado americano, pois a oximetria de pulso do relógio não funcionaria como a de um aparelho médico. A empresa entende que o público não será afetado pelo banimento do dispositivo.
Roubo de segredos comerciais
No processo anterior, iniciado em 2020, a Massimo acusou a Apple de roubar segredos comerciais e violar patentes. Além disso, afirmou que a gigante de Cupertino estaria tentando atrasar a disputa nos tribunais enquanto aumenta as vendas do Watch.
O caso está em análise pelo Escritório de Marcas e Patentes dos EUA e não tem prazo para conclusão. Apesar de negar as acusações, a Maçã pode entrar em acordo com a empresa do setor médico e pagar a ela royalties de US$ 50 milhões a US$ 300 milhões anuais, conforme a Bloomberg.
Em relação à nova ação, que deve ser concluída pelo ITC entre 15 e 18 meses, a dona do iPhone ainda não se pronunciou.
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Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.