NFT: artista vende casa virtual como criptoarte por US$ 500 mil

19/03/2021 às 14:30

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Imagem: Krista Kim/Divulgação

O mercado de NFT está ganhando cada vez mais adeptos, como a artista contemporânea Krista Kim, que vendeu um projeto de casa por 488 ETCH, o que dá cerca de US$ 500 mil. Nomeada Mars House, a casa foi desenhada virtualmente em 3D para proporcionar uma experiência imersiva.

O novo proprietário poderá carregar o arquivo em vários metaversos e ainda aproveitar o espaço digital como se real fosse. Utilizando dispositivos de realidade virtual, ele poderá entrar na casa, se sentar, interagir com objetos, dentre outras coisas. Aliás, como o nome já denuncia, o projeto tem um design futurista inspirado em Marte. E, embora não tenha sido nada barata, a criação apresenta uma proposta simples e pouco polida.

“No momento, muito da arte disponível em NFT tem um parâmetro muito limitado de apresentação. É apresentado, basicamente, como um arquivo digital, um belo desenho ou vídeo em sua tela, mas minha intenção era olhar além disso”, disse Kim à revista CNBC. Aliás, vale lembrar que NFT é um formato que usa a tecnologia de blockchain para garantir a autenticidade de um produto, oferecendo mais segurança ao comprador.

Primeira casa digital comercializada

Segundo a artista, o projeto foi criado durante a primeira onda de lockdowns da covid-19 no ano passado e conquistou o título de primeira casa digital em NFT já vendida na história. “A Mars House é uma escultura de luz, com substrato de LED se estendendo até a piscina, por todo o perímetro da casa, para um efeito uniforme e totalmente integrado aos gradientes em movimento”, explicou a idealizadora.

Kim acredita que, em breve, a realidade virtual será ainda mais presente na vida das pessoas. Quando isso ocorrer, afirma, a arte digital ganhará mais relevância, pois permitirá que as pessoas expressem seus gostos, com peças decorativas e colecionáveis. Aliás, ela é fundadora do movimento Techism, que busca promover a união da arte e da tecnologia, incentivando a inovação como uma forma de impulsionar o humanismo digital.