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Auxílio Emergencial: governo quer pagar três parcelas de R$ 200

O programa deve passar a se chamar Benefício de Inclusão Produtiva e terá novas exigências para solicitação do pagamento

Avatar do(a) autor(a): André Luiz Dias Gonçalves

08/02/2021, às 11:40

Auxílio Emergencial: governo quer pagar três parcelas de R$ 200

Fonte:  Pixabay 

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governo federal está trabalhando em uma nova proposta para trazer de volta o Auxílio Emergencial em 2021, que incluiria o pagamento de três parcelas mensais, cada uma delas no valor de R$ 200, conforme revelou nesta segunda-feira (8) o comentarista da GloboNews Gerson Camarotti.

De acordo com a fonte ouvida pelo Blog do Camarotti, o programa deve passar a se chamar Benefício de Inclusão Produtiva (BIP) e atenderá 30 milhões de pessoas que estão fora do Bolsa Família e trabalham informalmente, sem carteira assinada.

Ainda segundo publicação, os três meses desta nova versão do auxílio funcionarão como um período de avaliação. Se a pandemia do novo coronavírus permanecer com o quadro de gravidade atual, será necessário acionar uma “cláusula de emergência” para garantir o equilíbrio fiscal e dar continuidade ao pagamento.

O número de beneficiados pelo Auxílio Emergencial deve ser menor em 2021, caso ele seja aprovado.O número de beneficiados pelo Auxílio Emergencial deve ser menor em 2021, caso ele seja aprovado.

Essa cláusula, cuja inclusão na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo será debatida pela equipe econômica do governo com deputados e senadores nos próximos dias, permitiria o corte de gastos em outras áreas para garantir o pagamento das novas parcelas do Auxílio Emergencial.

Possibilidade de novas regras

Além do valor menor em comparação com o que foi pago no ano passado, quando os beneficiados receberam parcelas de R$ 600 e de R$ 300, o governo quer estabelecer novas exigências para quem pretende solicitar o benefício, associando-o ao programa Carteira Verde e Amarela.

Uma das novidades previstas é que o interessado em receber o auxílio de R$ 200 precisará participar de um curso de qualificação profissional, disponibilizado por meio de parceria com o Sistema S. Ele também não poderá estar recebendo nenhum outro tipo de assistência social.

Dessa forma, o programa deixaria de ser um mecanismo de distribuição de renda, segundo a Folha de S.Paulo, se transformando em uma espécie de auxílio temporário para os informais em busca de emprego.


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Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.