Com falhas, PIX movimenta R$ 777 milhões no 1º dia

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Imagem: Freepik

O PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), foi liberado para todos os usuários nesta segunda-feira (16), com a promessa de agilizar as transferências e outros serviços bancários pela internet. Mas nem todos que tentaram utilizar a ferramenta na data de estreia conseguiram.

Ainda assim, a ferramenta conseguiu realizar mais de 1 milhão de transações, movimentando R$ 777,3 milhões até às 18h de ontem segundo o BC. O valor médio das transferências via PIX foi de R$ 773,43, apesar da alta quantidade de "testes" realizados pela população no valor de R$ 1.

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Muitas pessoas que tiveram problemas com o PIX usaram as redes sociais para reclamar. No Twitter, por exemplo, há vários relatos de instabilidade do sistema, falhas e erros nos apps bancários, ao tentar realizar pagamentos ou transferências por meio da nova plataforma.

Um dos bancos citados nos tweets é o Itaú. Em resposta, a instituição bancária afirmou ter lançado uma atualização do seu app, trazendo correções.

Também há mensagens reclamando da Caixa, Nubank, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e PicPay, entre outros, mencionando transações não concluídas, falhas de comunicação e cancelamento de transferências. Houve até usuários comentando sobre demora de 60 minutos para concluir o procedimento, ao contrário dos 10 segundos anunciados pelo BC.

Banco Central nega instabilidades

Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda, o presidente do BC Roberto Campos Neto negou que o sistema tenha sofrido algum tipo de instabilidade durante a sua estreia oficial para todos os clientes bancários. Porém, reconheceu a possibilidade de algumas operações não terem sido concluídas.

“Algumas operações não foram completas? Sim. Teve um volume maior que não foi completo em um banco ou outro”, admitiu o executivo. Ele também comentou sobre a não relação dessas falhas com uma possível instabilidade: “Importante diferenciar o que é instabilidade do sistema e o que são operações não executadas, ou seja, em que o processo não foi completo”, reiterou.

Na entrevista, Campos Neto disse ainda que o BC está em contato com os bancos para que as falhas sejam resolvidas o mais breve possível.

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