Compra da Fitbit pela Google será investigada na União Europeia

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A União Europeia (UE) iniciou uma nova investigação sobre a Google. Desta vez, o motivo é a compra da Fitbit pela gigante das buscas, negociação ocorrida em novembro de 2019, por US$ 2,1 bilhões. Em comunicado divulgado na terça-feira (4), o órgão demonstra preocupação com a privacidade dos usuários dos dispositivos fabricados pela empresa adquirida.

Segundo a UE, o negócio pode aumentar a já ampla quantidade de dados que a Google possui para personalizar a publicidade online, referindo-se às informações coletadas do sistema de rastreamento de saúde disponível nos wearables da Fitbit.

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Justificando a ação, a vice-presidente executiva da União Europeia comentou: “Esses dados fornecem informações importantes sobre a vida e a situação de saúde dos usuários desses dispositivos. Nossa investigação visa garantir que o controle do Google sobre os dados coletados por meio de dispositivos vestíveis como resultado da transação não distorça a concorrência”.

Fundada em 2007, a Fitbit fabrica relógios inteligentes e outros dispositivos vestíveis.Fundada em 2007, a Fitbit fabrica relógios inteligentes e outros dispositivos vestíveis.Fonte:  Fitbit/Divulgação 

Anteriormente, os reguladores já haviam demonstrado preocupação com a utilização dessas informações. Em resposta, a empresa de Mountain View disse que não usaria os dados coletados para segmentar anúncios, mantendo-os fora do seu negócio. Porém, o órgão considerou as garantias insuficientes e resolveu iniciar a investigação assim mesmo.

Google se defende

Diante da decisão da UE de investigar o negócio, a Google novamente se defendeu. Em comunicado publicado no blog da empresa, o vice-presidente sênior de Dispositivos e Serviços da companhia, Rick Osterloh, reafirmou o compromisso de não usar os dados da Fitbit para anúncios.

“Recentemente, nos propusemos a assumir um compromisso juridicamente vinculativo com a Comissão Europeia em relação ao uso de dados da Fitbit. Como fazemos com todos os nossos produtos, daremos aos usuários do Fitbit a opção de revisar, mover ou excluir seus dados”, revelou Osterloh.

A partir de agora, o órgão tem 90 dias úteis para concluir essa nova investigação e tomar uma decisão.

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