Lyft retira bikes elétricas das ruas após incêndio em São Francisco

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Lyft decidiu retirar suas bicicletas elétricas das ruas de São Francisco após algumas delas pegarem fogo. Um dos registros foi postado no Twitter em 27 de junho por um usuário chamado Zach Rutta e exibe a imagem de uma Lyft Bike com bateria claramente carbonizada. Apesar disso, ainda não está evidente quantos eventos semelhantes podem ter ocorrido.

Um porta-voz afirmou ao site The Verge que a Lyft estaria investigando os casos e que a medida adotada seria apenas temporária. Segundo a publicação, a empresa também não descarta a hipótese de vandalismo. O representante da companhia ainda declarou que a tecnologia empregada nas baterias deverá passar por atualizações e que deseja em breve levar as bicicletas de volta às ruas.

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 Lyft Bike com bateria carbonizada foi registrada por usuário do serviço em São Francisco. (Fonte: Twitter/Zach Rutta)

Essa não é a primeira vez que a empresa retira suas bikes das ruas de São Francisco, pois, em abril já havia suspendido o serviço devido a um problema com freios. A Lyft passou meses redistribuindo sua frota para também oferecer duas opções de aluguel: uma com bicicletas elétricas e outra com bicicletas acopladas (não elétricas).

A solução de transporte retornou no mês de julho à cidade californiana e pouco tempo depois começaram a surgir os relatos de incêndio. A interrupção foi estendida para San Jose e Oakland, onde a Lyft operava com bicicletas elétricas desde junho de 2019.

Exclusividade em São Francisco

A Lyft está envolvida em várias polêmicas desde quando decidiu oferecer bicicletas elétricas em São Francisco. A companhia processou a cidade em junho para evitar que sua administração fechasse parceria com concorrentes. Ela alega ter um contrato de 10 anos que garante exclusividade no oferecimento desse tipo de serviço.

Em contrapartida, a gestão de São Francisco defende que a Lyft não compreendeu bem os termos do documento, pois teria controle total somente sobre o aluguel de bicicletas não elétricas. Devido a essas questões, a empresa atua de modo exclusivo na cidade por meio de uma autorização provisória. Logo, os relatos de incêndio podem colocar esse domínio em risco.

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