Nos EUA, discussão sobre aperto na classe econômica vira caso de Justiça

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Uma organização de usuários do transporte aéreo está tentando – sem sucesso, por enquanto – exigir das autoridades norte-americanas que as companhias aéreas locais sejam obrigadas a respeitar um padrão mínimo de conforto na classe econômica. A discussão foi parar na Justiça, e quem está na mira dos passageiros é a Federal Aviation Administration (FAA), órgão que regula a aviação nos EUA.

A ação, movida pela Flyers Rights, alega que o fato de as companhias oferecerem cabines cada vez mais apertadas representa um risco potencial à segurança de voo. Com tantas poltronas espremidas em fileiras tão pouco espaçadas, as pessoas teriam mais dificuldade de deixar o avião com a rapidez necessária em uma eventual evacuação de emergência.

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Para evitar o risco, o ideal, de acordo com a entidade, seria que as autoridades impusessem padrões mínimos, obrigando as companhias aéreas a configurarem seus aviões com poltronas mais largas e mais espaçadas.

FAA não vê risco à segurança de voo

Atendendo a uma decisão judicial, a FAA chegou a discutir internamente se havia de fato a necessidade de rever sua atuação sobre o caso, mas alegou que, diante da falta de evidências de que a redução no tamanho dos assentos e no espaçamento entre as fileiras prejudicasse as evacuações de emergência, nada pode ser feito.

Para reforçar o seu argumento, a autoridade recorreu a vídeos da Boeing com testes que evidenciariam ser possível respeitar padrões internacionais de segurança de voo mesmo nas cabines mais densas, com grande concentração de poltronas.

A FAA também descartou que as companhias aéreas norte-americanas estejam planejando deixar seus aviões significativamente mais apertados do que já são, o que reforçaria a ideia de que não há a necessidade de propor qualquer regulamentação específica sobre o caso. Em resposta, a Flyers Rights indicou que não vai aceitar a postura da FAA e deve entrar com nova ação na Justiça.

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