6 formas como a tecnologia ainda poderá nos tornar imortais

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De alguns anos para cá, a tecnologia parece estar crescendo exponencialmente, principalmente no ramo da medicina: hoje, temos acesso a uma série de tecnologias que mais pareciam “coisa de ficção científica” apenas uma década atrás.

Como prova disso, o pessoal do site Listverse criou uma lista com alguns dos principais avanços tecnológicos na área. Estes prometem tornar qualquer um praticamente imortal, em um futuro não tão distante, curando até mesmo os mais drásticos problemas que sofrermos na vida.

1- Recriando membros

Pois é, os métodos utilizados atualmente não são exatamente gloriosos...

Para começar, trazemos uma das ideias que mais parecem impossíveis. Mas acredite: exemplos disso já existem. É o caso do nariz que foi cultivado a partir da testa de um paciente na China ou dos cientistas que conseguiram desenvolver vaginas completamente funcionais em laboratório.

Está bem, os exemplos dos quais falamos aqui são consideravelmente menores do que algo no nível de um braço ou uma perna. Mas ainda é sinal de que a possibilidade não está tão distante (até porque, como você verá mais à frente, as impressoras 3D podem nos dar uma ajudinha aqui).

2- Próteses biônicas

Enquanto estamos um tanto distantes de criar um braço biológico completamente funcional, os equipamentos biônicos são certamente a melhor a opção. Se antes esses aparelhos eram extremamente limitados, os sistemas de hoje impressionam por serem quase tão eficientes quanto um braço ou perna normal.

Até mesmo trabalhos manuais que necessitam de uma enorme precisão, como cozinhar, já podem ser feitos quase que normalmente com a ajuda deles, e algo que parecia impensável como olhos biônicos estão chegando ao mercado. E quando chegamos ao ponto de criar aparelhos que permitem às pessoas a sensação de toque, não há como não se impressionar.

3- Recuperando-se da paralisia

Sofrer de paralisia, por qualquer que fosse o problema na coluna da pessoa debilitada, era o mesmo que estar condenado para sempre a uma cadeira de rodas ou uma cama. Nos últimos anos, porém, isso tem mudado bastante, com o desenvolvimento de tecnologias que captam os impulsos de uma parte da espinha até o cérebro, “pulando” a parte danificada.

Quanto às sensações, temos resultados igualmente animadores: como já comentamos em matérias anteriores, cientistas estão injetando doses enormes de células-tronco em pacientes, e muitos passaram a recuperar boa parte de suas sensações de calor e frio em parte do corpo. É um avanço pequeno, mas pouco ainda é melhor do que nada.

4- Um coração novinho em folha

Para quem não sabe, doenças cardíacas estão entre as maiores causas de morte no mundo; logo, essa é certamente uma das principais preocupações que devemos ter na atualidade. O problema é que a doação de corações, assim como a doação de qualquer outro órgão, é algo extremamente complicado, devido às possibilidades de rejeição do paciente. Junte isso à enorme necessidade de transplantes e você deve entender a complicação.

Um grupo de cientistas, porém, pode ter descoberto doadores um tanto inusitados: porcos. Estes já teriam testado o órgão dos suínos em um gorila, sendo que o coração funcionou perfeitamente por um ano inteiro. Logo, com os devidos testes, podemos ter “substitutos” muito mais fáceis de encontrar do que corações humanos.

Em últimos casos, a solução pode ser ainda mais curiosa. Cientistas da Universidade de Luisiana acreditam que dentro de dez anos seremos capazes de utilizar impressoras 3D para criar cada um dos componentes do coração (nada de imprimí-lo inteiro, no entanto). Com isso, bastaria montá-lo e trocar o órgão defeituoso do paciente.

5- Chega de envelhecer

Acredite se quiser, reverter o envelhecimento é algo que os cientistas já são capazes de fazer – ao menos em ratos de laboratório. Segundo um grupo de cientistas, foi descoberto que o sangue dos roedores mais jovens possui um elemento químico que ajuda no combate aos efeitos da idade.

Com isso, a equipe passou a fazer transfusões de sangue dos ratos mais jovens para os mais velhos. O resultado foi surpreendente: os três grupos que passaram pelos testes apresentaram sinais de reversão com relação à deterioração da memória, aprendizado, funções cerebrais, força muscular e estamina. Pois é, como já havíamos comentado há algum tempo, parece que o segredo da juventude está mesmo no sangue.

Infelizmente, resta descobrir se o mesmo efeito pode ser reproduzido nos seres humanos - o que deve ser descoberto em breve, visto que os cientistas devem começar os testes em pessoas dentro de pouco tempo.

6- Animação suspensa

Ok, os exemplos acima são bastante impressionantes. Mas e se todos eles falharem ou mesmo nenhum deles for capaz de resolver seu problema? A única opção, normalmente, é esperar. Isso se você tiver tempo para tal – do contrário, resta a solução drástica de colocar a pessoa em animação suspensa.

Para quem não conhece a técnica, esta consiste em substituir o sangue da pessoa por uma solução salina extremamente fria. Isso, por sua vez, induz o paciente a um estado semelhante ao da hipotermia, ao ponto de que todas as suas funções vitais beiram a parada completa. O efeito é próximo ao da morte, mas ao menos existem chances de trazer a pessoa de volta à vida (reviver um morto com este método, contudo, não é possível).

Embora pareça uma solução drástica, acredite: médicos a consideram uma prática bastante segura, capaz de dar aproximadamente quatro horas extras aos médicos sem que os pacientes sofram qualquer sequela – tanto que testes em humanos devem começar em breve.

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Não há como negar que os avanços comentados aqui podem fazer toda a diferença. Mesmo que ainda em estado experimental em sua maioria, é fácil pensar que, no espaço de apenas alguns anos a única “doença” a qual não poderemos tratar é a própria morte.

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