Mosca assassina é o novo projeto da Força Aérea americana

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O Air Force Office of Scientific Research (AFOSR – Escritório de Pesquisa Científica da Força Aérea) americano divulgou que laboratórios na Califórnia estão pesquisando maneiras de simular os mecanismos de controle sensório-motor de moscas para a criação de minúsculas aeronaves robóticas.

Os MAVs (“Micro Air Vehicles” – microveículos aéreos) devem ser utilizados em combate para reduzir o dano colateral causado por ataques, além de oferecer informações detalhadas sobre o campo de guerra urbano, por exemplo, em que prédios e estruturas dificultam o reconhecimento do terreno.

Sozinhos ou em enxames, os MAVs podem substituir ou complementar a atuação de soldados em diversas situações de risco, inclusive em áreas de possível contaminação química, biológica ou nuclear. Além disso, missões de perseguição e vigilância podem ser realizadas sem despertar qualquer desconfiança graças ao tamanho reduzido dos robôs.

A maior dificuldade para a utilização dos MAVs, entretanto, é a dependência de sinais como GPS para a navegação. Em ambientes fechados – prédios, túneis e áreas protegidas – o sinal dos satélites é fraco ou inexistente, e deixaria os robôs-mosca militares sem rumo.

Essa é a pesquisa anunciada pelo AFOSR, que coloca moscas em túneis repletos de obstáculos para descobrir as reações dos insetos a cada nova barreira. Acompanhadas por um sistema de localização tridimensional, as moscas da pesquisa são estudadas a cada batida das asas.

Mas acompanhar a posição dos insetos não é o suficiente para entender como o ambiente influencia no voo das moscas. Para isso, os laboratórios envolvidos desenvolveram softwares de projeção que permitem alterar a aparência do ambiente – linhas, texturas, etc. – para medir a influência da visão no deslocamento.

Com isso, os cientistas americanos pretendem desenvolver um sistema de controle e navegação para os MAVs que utilize câmeras tridimensionais para reconhecer o ambiente e controlar o voo do robô-mosca onde o sinal de GPS não é suficiente.

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