Caçadores de pornografia podem faturar mais de US$ 32 mil por ano na China

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Recentemente, o governo da China criou uma nova lei para “limpar” a internet do país, retirando sites e vídeos online que contém pornografia ou insinuações sexuais. Agora, surgem informações de que jovens chineses se candidataram para ganhar aproximadamente US$ 32 mil anuais para fiscalizar a internet da China.

De acordo com o jornal Want China Times, mais de 4 mil jovens se candidataram para as vagas de “caçadores de pornografia”. A descrição do emprego pede para que os profissionais tenham uma idade entre 20 e 35 anos, podendo ser homens e mulheres. Os jovens devem avaliar fotos, vídeos e outros tipos de conteúdos online para determinar o que extrapola as limitações criadas, que não só torna pornografia ilegal, mas também condena conteúdo erótico ou sexualmente sugestivo, como mulheres ou desenhos usando camisas sem manga, shorts ou biquínis.

O trabalho foi criado por empresas de internet da China, como Baidu, Kingsoft e Tencent, que estão tentando se adequar à Campanha para Limpar a Internet, criada pelo governo chinês.

Mesmo sendo um trabalho que muitos moleques de 14 anos ao redor do mundo gostariam de ter, parece que a função não é tão boa assim. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Li Chunqi, um policial que atua na função, disse que o trabalho é complicado, já que o conteúdo que deve ser analisado muitas vezes é demais para os envolvidos. Nas palavras do policial, às vezes dá vontade de vomitar com o que é visto.

Governo chinês já tirou vários sites do ar

De acordo com o Want China Times, as autoridades chinesas já tiraram vários sites do ar como parte da campanha anti-pornografia, enquanto algumas pessoas acreditam que isso é apenas mais uma tentativa do governo do país de controlar a internet.

Recentemente, um dos maiores sites chineses, o Sina Weibo (a versão do país para o Twitter) recebeu uma multa de 5,1 milhões de yuans (aproximadamente R$ 1.831.142,00) por disponibilizar “conteúdo indecente” na rede.

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