[Atualização] MC Poze do Rodo: músicas do funkeiro não foram removidas hoje (30) do Spotify
Inicialmente, havia a informação de que as músicas do funkeiro haviam sido retiradas da plataforma, mas isso não aconteceu; entenda!

30/05/2025, às 15:15
Atualizado em 30/05/2025, às 18:28
![[Atualização] MC Poze do Rodo: músicas do funkeiro não foram removidas hoje (30) do Spotify](https://tm.ibxk.com.br/2025/05/30/30141021341020.jpg?ims=358x269/filters:quality(80))
*Algumas músicas do MC Poze do Rodo não foram retiradas hoje (30) do Spotify por supostamente contarem com apologia ao crime e a facções criminosas. O funkeiro foi preso na última quinta-feira (29), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sob essa acusação.
Uma matéria do Metrópoles, divulgada nesta sexta-feira (30), informava que as músicas do cantor haviam sido retiradas “após análise interna” do serviço de streaming.
Faixas como “Fala que a Tropa é Comando Vermelho”, em que o acrônimo “CV” faz referência ao Comando Vermelho, até chegaram a estar no serviço, mas atualmente não estão mais disponíveis. Na canção, Poze chega a ameaçar agentes de segurança com versos como: "Se os cana brotar, a bala vai comer.” A música chegou a figurar entre as mais ouvidas do Top 50 do Spotify em 2021. Outra faixa que supostamente havia sido removida foi “Relíquias do CV”.
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Além do Spotify, quem mais tem o poder de retirar as músicas do streaming são as próprias gravadoras. Segundo a página de suporte do serviço uma das formas que os artistas podem retirar suas canções do app é solicitando às gravadoras ou distribuidoras.
“Se não puder entrar em contato com eles, preencha nosso formulário de violação para solicitar a remoção”, diz trecho das regras.
Atualmente, outras músicas que fazem referência ao crime organizado continuam disponíveis no Spotify. Casos de “Comando Vemelho”, “Proibidão do CV” e “É o 1533” — essa última, em alusão a uma facção criminosa paulista.
MC Poze foi preso na quinta (29)
Ainda na quinta-feira, MC Poze foi transferido para a Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte do Rio. Em entrevista coletiva, o secretário da Polícia Civil do estado, Felipe Curi, declarou que o artista usava sua visibilidade para promover o crime organizado.
“O crime organizado hoje atua em duas frentes: na execução do crime em si e no campo informacional. Eles têm MCs, influenciadores digitais... promovendo uma narrativa falsa de que essa atuação é um exemplo para a sociedade”, afirmou o secretário.
Durante a prisão, também foram apreendidos bens materiais do funkeiro, como um carro BMW, joias e relógios. Segundo a investigação, diversos dos acessórios exibiam símbolos e referências ao crime.
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*Matéria editada em 30/05/2025, às 18h00, com a informação de que as músicas não foram retiradas hoje da plataforma, como o texto informava anteriormente.

Especialista em Redator
Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.