Novidade importante no YouTube. A plataforma de vídeos do Google atualizará, nas próximas semanas, suas diretrizes em relação a conteúdos sobre distúrbios alimentares.
O anúncio foi feito pelo próprio YouTube, através de um post de blog da plataforma; A empresa afirmou que a mudança será feita "de uma forma que acreditamos criar espaço para comunidade, recuperação e recursos, enquanto continuamos a proteger os espectadores".
Segundo a publicação, para promover a alteração, o YouTube consultou e trabalhou com importantes instituições focadas ou envolvidas de alguma forma com temas relacionados a distúrbios alimentares. São elas: National Eating Disorder Association (NEDA), Beat Eating Disorders e Asociación de Lucha contra la Bulimia y la Anorexia (ALUBA). Por meio dessas colaborações, o objetivo foi construir diretrizes mais assertivas.
O YouTube promoveu mudanças em suas políticas relacionadas a vídeos sobre distúrbios alimentares.Fonte: GettyImages
Principais mudanças
A plataforma já contava com políticas mais restritivas em relação a vídeos sobre distúrbios alimentares, banindo conteúdos que glorificassem ou promovessem as doenças. Agora, o YouTube também não aceitará vídeos que apresentem imitações de comportamentos de quem possui algum distúrbio alimentar ou que incentivem indivíduos a imitá-los. "Contexto será muito importante quando analisarmos esses conteúdos cheios de nuances", diz o post.
Além disso, o YouTube julga que nem todos os conteúdos educacionais ou de recuperação sobre distúrbios alimentares são adequados para todos. Ou seja, haverá uma restrição por idade em determinados vídeos. Nesse sentido, muitos conteúdos poderão ser assistidos apenas por maiores de 18 anos e não ficarão visíveis quando forem utilizados em sites externos.
Por fim, o YouTube também promete introduzir painéis de auxílio, com dados e informações cruciais, logo abaixo de todos os vídeos relacionados a distúrbios alimentares. Por enquanto, os painéis aparecem apenas em determinadas regiões, como Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Canadá, Japão, Coréia do Sul, México, França e Alemanha. "Painéis ficarão disponíveis nas línguas oficiais desses países, e trabalharemos no futuro para lançar a ferramenta em mais países e línguas", revela o documento.
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