Transmissões piratas de luta rendem processo de US$ 100 milhões

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Imagem: Triller

A disputa de boxe do youtuber Jake Paul contra o lutador Ben Askren realizada em 17 de abril foi um sucesso do ponto de vista midiático, mas a dona dos direitos da transmissão não está satisfeita com os números. Agora, ela vai atrás judicialmente de quem realizou o streaming ilegal do evento.

Segundo o site TorrentFreak, a empresa de mídia Triller abriu um processo de US$ 100 milhões contra 12 organizações e 100 pessoas que estariam envolvidas em transmissões pirata da luta.

De acordo com a ação, elas atraíram mais de 2 milhões de pessoas para endereços gratuitos, sendo que a exibição era liberada somente mediante pagamento na plataforma original.

Pressão total

O texto do processo, que vai correr em uma corte da Califórnia, diz que os acusados "ilegalmente facilitaram, participaram e induziram outros usuários a entrar em reprodução, adaptação, distribuição e exibição pública de uma transmissão protegida por direitos autorais". Eventuais espectadores não foram acusados.

Além de impedir o pagamento para a Triller, algumas dessas plataformas ofereciam links de sites como o PayPal para receberem doações próprias para manterem a página funcionando.

As empresas que viraram alvo são donas de sites de links piratas para transmissões esportivas variadas, chamadas no processo de "cibercriminosas". Elas teriam conseguido o vídeo das lutas por meio de torrents, outras transmissões ilegais ou até pagando pelo vídeo, mas para lucrar ainda mais oferecendo ele a mais pessoas.

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