YouTube: nova regra de direitos autorais pode gerar mais remoção de vídeos

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O YouTube fez uma mudança na forma de tratar as reivindicações de direitos autorais em sua plataforma. Agora, quando uma gravadora faz uma reivindicação manual de direitos autorais em um determinado vídeo, no que se refere a um trecho de música muito curto ou quando sua execução for sem intenção (carros de som passando na rua, por exemplo), a empresa não mais terá a possibilidade de lucrar sobre a receita gerada com o conteúdo (anúncios).

Ao invés disso, a gravadora terá que optar por manter o vídeo no ar, impedindo que o youtuber ganhe qualquer dinheiro com ele, ou peça a remoção completa do vídeo.

A empresa afirmou que a nova regra pode vir a prejudicar muitos criadores de conteúdo no início, mas a ideia é que, com o passar do tempo, as gravadoras se sintam desestimuladas a fazer esse tipo de reivindicação, já que o fator “lucro” foi tirado da jogada.

Fonte: Pixabay/Reprodução

De acordo com o YouTube, a mudança na política foi necessária porque, nos últimos meses, o número de solicitações para esse tipo de infração, envolvendo fragmentos de músicas ou execuções que fogem ao controle do criador de conteúdo, cresceu de forma substancial. Há até um caso de um grande youtuber que perdeu grande parte de sua receita porque falou uma linha da letra de uma música do Bom Jovi em um de seus vídeos. Neste caso, a Sony/ATV só desistiu da reivindicação após contestação.

O diretor de gerenciamento de produtos criativos do YouTube, David Rosenstein, definiu que fragmentos de músicas compreendem alguns poucos segundos (geralmente inferior a 10). Mas a regra se aplica somente a clipes de áudio e não a pedaços de vídeos.

O YouTube também passou a exigir carimbos de data e hora nas reivindicações, para que os criadores de conteúdo possam identificar o vídeo infrator e possa remover o áudio sem precisar excluir o vídeo por completo.

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