Criptomoeda do Facebook pode ser usada para recompensar usuários

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O Facebook é uma das várias gigantes de tecnologia a demonstrar interesse em desenvolver negócios com base em uma rede blockchain. Infelizmente, durante a F8, a conferência anual de desenvolvedores que ocorreu de 30 de abril a 1º de maio, a empresa não deu qualquer detalhe sobre os planos para sua própria criptomoeda.

No entanto, uma reportagem recente do The Wall Street Journal publicou informações e pistas relevantes que fazem cogitar algumas práticas que a rede social pode adotar para colocar sua moeda digital em circulação. Entre as possibilidades está tentativa de fazer os usuários passarem mais tempo na rede social, seguindo uma tendência baseada em recompensas.

(Fonte: Crypto News Z/Reprodução)

Recompensa para os usuários

O Facebook poderia recompensar os usuários pela visualização de anúncios, por exemplo. Nesse caso, os anunciantes usariam a moeda para pagar pelas propagandas e dar gratificações para quem as visualizasse e interagisse com elas.

Se a proposta for parecida com a do navegador Brave, no qual os usuários recebem tokens para ver anúncios que não invadem sua privacidade, a ideia casaria perfeitamente com a nova política de privacidade da empresa e ainda seria capaz de prender a atenção dos assinantes, mantendo-os mais ativos, já que estariam ganhando algo por simplesmente usarem a plataforma.

Esse sistema de recompensas tem sido amplamente usado por outras empresas. O Uber Cash recompensa os clientes por compras dentro e fora do Uber, com crédito para uso específico no app. O Apple Card e a Ame Digital devolvem parte do valor pago nas compras para que esse crédito seja usado em novas compras em sites das próprias empresas. No Facebook, talvez os usuários possam trocar as moedas por brindes ou descontos em produtos de parceiros.

Contudo, antes de implementar sua criptomoeda, a companhia está captando interessados que precisarão investir em um fundo de US$ 1 bilhão (ou mais) que servirá como base de apoio para criar soluções que a tornem mais estável em relação às moedas fiduciárias, incentivando sua comercialização.

Fontes

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