Sony lança no Japão serviço de streaming para fãs de 'áudio premium'

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Serviços de streaming musical como o SpotifyDeezer e Apple Music fazem muito sucesso porque conseguem comprimir as faixas de maneira que você consiga ouvir razoavelmente bem as canções,  mesmo com pouco consumo de banda larga ou internet móvel. Porém, para isso é preciso fazer um certo sacrifício com relação à qualidade em relação à gravação original.

Faixas poderão ser escutadas com qualidade bem superior à de um CD

Sony pretende explorar o seu catálogo musical com um serviço de alta fidelidade, que pode veicular músicas com um padrão igual ao de um CD (16-bit/44.1 khz) ou de Hi-Resolution (24-bit/44.1 - 96 khz), via arquivos FLAC (Free Lossless Audio Codec). O resultado é uma grande diferença de detalhes e texturas, além de potência na reprodução — lembrando, claro, que é preciso ter um bom aparelho para reprodução para notar tudo isso.

SONYFonte: PR News Wire

Isso é resultado de uma parceria anunciada hoje (11), com a Rhapsody International, “que possui uma plataforma turbinada pelo Napster, com direito a todo um sistema com ferramentas e conjuntos de aplicações (APIs) para a Sony Music Entertainment Japan lançar rapidamente seu serviço sob demanda para o mercado”, diz o comunicado oficial.

Serviço vai custar cerca de R$ 68 e só está disponível no Japão

A Rhapsody será responsável por toda a infraestrutura para streaming de mídia e download, aplicações, gerenciamento de direitos autorais, cobrança de clientes e cálculos sobre os royalties. Inicialmente, o “Mora Qualitas”, como vem sendo chamado, custa 1.980 yenes por mês (R$ 68,34 na conversão direta) e inicialmente só pode ser usado na versão desktop para Windows e Mac.

O lançamento fica, pelo menos por enquanto, restrito ao Japão, onde a Sony Music tem sua sede e ainda consegue vender muitas cópias físicas de CDs. Vale lembrar que o streaming Tidal também explora esse nicho, mas, como esse serviço também vêm distribuído faixas com qualidade “normal”, é de se pensar que talvez a audiência mais ampla não esteja mesmo interessada em ouvir o conteúdo em alta resolução.

Ou seja, experimentar essa modalidade com um público premium mais restrito e que tenha aparelhos próprios para reprodução de áudio de qualidade superior talvez seja uma jogada mais acertada no momento.

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