Youtuber é preso após ameaçar de morte funcionários do YouTube

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O youtuber William Gregory Douglas, de 35 anos, foi preso nos Estados Unidos por ameaçar de morte funcionários e até mesmo a presidente do YouTube, Susan Wojcicki. Acusado de perseguição virtual e realizar ameaças a um negócio interestadual, Douglas tem uma pré-audiência de julgamento marcada para o próximo dia 8 e será mantido em custódia até lá.

De acordo com a AP, ele foi detido na segunda (24) após usar o codinome “LiamXmaiL Revolution X” para ameaçar pessoas ligadas ao YouTube após ter seu canal deletado. As ameaças teriam começado no dia 23 de agosto, quando um de seus canais teria sido apagado — outro de seus canais, que ainda está no ar, foi desmonetizado pelo YouTube.

Conforme revela o FBI, o youtuber fez postagens no Twitter com tom de ameaça. “Eu mataria 100 funcionários do YouTube” e “Susan, eu vou pegar você hoje #reze” foram algumas das mensagens publicadas por ele na rede social dos 280 caracteres.

Referência a atentado

Em outra postagem, ele fez referência ao atentado a tiros em um escritório do YouTube em abril deste ano. “Você quer um número maior de vítimas de tiroteios, vamos ver o que eu posso fazer”, escreveu o youtuber na mensagem direcionada ao YouTube.

O atentado em questão foi perpetrado pela youtuber Nasim Aghdam, que feriu três pessoas antes de se matar no escritório de San Bruno, na Califórnia, em abril deste ano. Assim como Douglas, ela também reclamava de sanções impostas pela plataforma de vídeos ao seu canal.

Douglas é descrito como 'um crente fervoroso do Pizzagate e de outras teorias conspiratórias de direita'

O The Verge descreve Douglas como “um crente fervoroso do Pizzagate e de outras teorias conspiratórias de direita”. “Pizzagate” é o nome dado à uma série de notícias falsas espalhadas por adeptos de Donald Trump em 2016 na qual Hillary Clinton, adversária de Trump no pleito daquele ano, seria a líder de uma rede de tráfico e prostituição infantil.

Nenhum boato ligado a essa teoria da conspiração se provou verdadeiro até hoje, apesar de ter sido investigado pela polícia do Distrito de Colúmbia.

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