Versão “dark web” da Wikipédia permite acesso em países proibidos

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Acessar a Wikipédia é algo muito comum para nós e grande parte da população mundial. Contudo, há muitos países que barram o seu uso, em especial os de regimes severos, a exemplo da Síria e da Turquia. Eis que o engenheiro de segurança Alec Muffett deu um jeito de oferecer o conteúdo para o pessoal que não pode vê-lo: ele criou uma versão experimental que conta com uma forte proteção de privacidade, capaz de manter os visitantes dessas regiões no completo anonimato.

Muffet é especialista no assunto, criou um o Enterprise Onion Toolkit (EOTK), usado pelo The New York Times, e já trabalhou nesse setor no Facebook, em 2014. Ele usa o navegador Tor — o mesmo utilizado para surfar na dark web — para esconder os usuários, explorando a tradicional tática hacker de pular de uma conexão para outra em todo o mundo antes de chegar ao destino. Além disso, o esquema utiliza encriptação própria para garantir o tráfego seguro.

A “Dark Wikipedia” não é oficial, portanto é possível que não rode alguns certificados da maneira adequada, portanto é preciso incluir os endereços para a lista de páginas liberadas manualmente. A criação de Muffet deve ficar online por mais alguns dias, tempo em que ele acredita que alguém, em especial a própria Wikipédia, torne seu experimento em código aberto em uma realidade.

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