Intel Edison: desenvolvedor faz PC do tamanho de um selo rodar o game Doom

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Na última quarta-feira (7), a Intel tomou seu espaço no palco da CES 2015 para falar sobre as principais novidades da empresa no mundo da tecnologia. Durante sua conferência, a companhia anunciou o Curie, um computador do tamanho de um botão, sucessor do badalado Edison – exibido na CES do ano passado. Porém, o público não esqueceu tão facilmente o pequenino Edison e, para mostrar a versatilidade da CPU, um desenvolvedor alemão fez o que qualquer um faria: usou o hardware para rodar o clássico Doom.

O computador do tamanho de um selo postal começou a ser comercializado oficialmente em setembro de 2014, oferecendo aos usuários um processador Atom dual core de 500 MHz, 1 GB de memória RAM e 4 GB de armazenamento flash. As configurações são o suficiente para rodar jogos mais recentes que o clássico da id Software, mas o desafio é fazer tudo funcionar em uma gambiarra tremenda, gastando apenas uns trocados.

Lutz Latta quis testar se o dispositivo da Intel aguentaria de fato todos os periféricos necessários para brincar decentemente no game: um pequeno display LCD para poder apreciar o tiroteio em primeira pessoa, uma caixinha de som para reconhecer o grunhido dos monstros de longe e, claro, um belo controle para se locomover pelas fases sombrias do jogo.

Portado diretamente da demo de 1993 do primeiro Doom, o software rodou tranquilamente após carregar de forma bastante rápida no sistema montado pelo alemão. A conexão Bluetooth do diminuto PC fez com que o controle do PlayStation 4 pudesse dar conta de movimentar o personagem sem qualquer tipo de problema, e portas extras ficaram garantidas através de uma placa Arduino.

Caso tenha interesse de tentar levar à frente um projeto desse nível, basta acessar o site de Lutz para conferir um guia detalhado – em inglês – da construção de um sistema semelhante ao do apresentado no vídeo no começo da postagem. Ficamos no aguardo de quais outros títulos poderão ser jogados utilizando o processamento do Edison. Alguém arrisca um palpite?

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