Intel divulga previsões e tendências para 2011

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Intel e suas previsões para 2011

A Intel divulgou nesta semana um documento no qual aponta as tendências e suas previsões de mercado para 2011. Segundo a empresa, no próximo ano as tecnologias devem ser ainda mais poderosas, inteligentes e eficientes.

Além disso, os processadores devem encontrar mais espaço de desenvolvimento além dos PCs. A empresa espera para 2011 um ano com crescimento contínuo nas vendas, tanto nos computadores domésticos quanto no mercado de notebooks.

Segundo dados de uma pesquisa encomendada pela Intel, 38% dos brasileiros pretendem comprar um computador novo em 2011. As regiões Norte e Sul são as que apresentam os maiores índices de consumidores em potencial. No Rio Grande do sul, por exemplo, 50% dos entrevistados pretende comprar um notebook ou netbook nos próximos 12 meses.

Outro dado interessante mostrado na pesquisa é o potencial de aumento no número de computadores em uma mesma residência. A individualização do computador já atinge em algumas regiões a marca de 35%, como é o caso do Distrito Federal.

Confira quais são as principais previsões apontadas pela Intel para o mercado de tecnologia em 2011:

Aumento na venda de notebooks

Assim como em 2010, a tendência de crescimento nas vendas de notebooks e netbooks deve persistir. A expectativa agora é que aparelhos com processadores da segunda geração Intel Core tornem-se os preferidos dos consumidores. Graças às melhorias nas capacidades corporativas, como a tecnologia antifurto desenvolvida pela empresa, a atualização de notebooks, netbooks e PCs deve aumentar consideravelmente.

TVs inteligentes

TVs inteligentes serão avaliadas pelo consumidor em 2011

Se nos Estados Unidos as TVs inteligentes já começam a apresentar os primeiros sinais de estabilização no mercado, no Brasil a tendência é que produtos como esse comecem a ganhar espaço nos lares da população com maior poder aquisitivo.

A maior penetração de mercado, no entanto, não implica pleno sucesso para o novo formato. O ano de 2011 será o intervalo de tempo perfeito para que as empresas do setor possam mensurar a aceitação desse novo formato junto aos consumidores.

A febre dos tablets

Se as apostas de 2010 se confirmarem, os tablets devem virar uma verdadeira febre no mercado brasileiro em 2011. Além dos principais Galaxy Tab e iPad, outras marcas também devem entrar no mercado, acirrando a disputa. O formato híbrido, que alia tablet e netbook, como é o caso do Macbook Air, pode se tornar uma alternativa por unir o que há de melhor nos dois conceitos.

Menos energia e mais tecnologia

Melhor desempenho, mais conectividade com um consumo menor de energia e duração maior de bateria. O ideal de aperfeiçoamento da tecnologia já existente seguirá sendo um dos princípios básicos da indústria de tecnologia em 2011.

Mais segurança

Com aplicações na nuvem, segurança passa a ser ainda mais prioritária

Com a migração de muitos aplicativos para a nuvem, cresce a necessidade de ampliar as soluções em segurança. Afinal, ninguém quer ter suas informações pessoais perdidas ou roubadas da noite para o dia.

Sendo assim a indústria deve investir em melhorias de processos de comunicação via internet. A aquisição da McAfee pela Intel e os inúmeros projetos envolvendo os chips de silício da empresa serão importantes no desenvolvimento desse processo.

Compreensão do usuário e aumento da percepção na interatividade

As tecnologias de percepção e compreensão de contexto devem estar ainda mais em voga no próximo ano. Dispositivos como esses ganham a atenção do consumidor em especial pela facilidade de utilização de funções antes complexas para os chamados soft users.

Câmeras que reconhecem objetos e informações baseadas em GPS e sensores de informação são algumas das tecnologias que devem entrar em franca expansão. A ideia é tornar as decisões dos usuários cada vez mais simples e diretas e, para que isso seja possível, é essencial ampliar a maneira de compreender as preferências do consumidor.

Incerteza econômica: bom para marcas estabelecidas

Com a mudança de governo é natural que surjam incertezas quanto aos rumos que a economia tomará. Dessa forma, caso exista algum tipo de retração no crédito, o consumidor deve comprar menos e, quando o fizer, dará preferência para as marcas já estabelecidas. Elas carregam consigo o status de qualidade comprovada e investimento confiável, o que pode ser um diferencial na hora de optar entre um produto ou outro.

Personalização do consumo de TI

Notebook ganham ainda mais espaço em 2011

Uma enorme quantidade de dispositivos de consumo e empresariais deve surgir no mercado em 2011. Com sistemas como o iOS e o Android consolidados em milhões de dispositivos portáteis, a aposta não é trazer um novo hardware, mas sim softwares mais práticos e que se adaptem com mais facilidade ao cotidiano de quem porta os aparelhos.

Soluções para aumento de produtividade pessoal e empresarial, bem como aplicações para facilitar a vida em ambientes corporativos, tecnologias antifurto, gestão remota de conteúdo e segurança na transmissão de dados estarão em alta.

Publicidade interativa

Você se lembra daqueles anúncios interativos que você via apenas no cinema, em produções como “Minority Report – A Nova Lei”? Tecnologias como essas já são realidade e a tendência é que em 2011 elas se tornem cada vez mais presentes, em especial nos grandes centros. Os reconhecimentos facial e gestual estarão cada vez mais presentes nas soluções publicitárias.

Consumo consciente e meio ambiente

Já não basta apenas esperar que as empresas tomem consciência e desenvolvam produtos ecologicamente corretos. Segundo as pesquisas da Intel em 2011 será a vez dos consumidores tomarem atitudes em prol da economia de energia. Assim, dispositivos que tenham foco na gestão do consumo doméstico de energia terão maior destaque.

Novas tecnologias para veículos em 2011

Novas tecnologias automotivas

A necessidade por novas tecnologias para veículos deve atrair muitos investimentos em 2011. Novas características de entretenimento, controles via interface de voz e a dispensa no uso das mãos para tarefas secundárias devem ganhar força entre as novas funções.

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