O futuro da impressão 3D: usar a matéria-prima do próprio objeto copiado

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A tecnologia de impressão 3D não para de nos impressionar: além de dar vida nova a um cão que não podia andar, os equipamentos utilizados nessa arte já foram capazes de criar vestidos, comida e até armas. Porém, parece que o próximo passo desse segmento acaba de ser dado pela MakerBot, empresa especializada nesse nicho de mercado.

Apesar da grande variedade de objetos que conseguimos imitar graças às impressoras 3D, a consistência e a sensação ao tocar nesses itens nem sempre é tão fiel à realidade. O motivo para isso é relativamente fácil de entender: ao criar, por exemplo, um vaso que imita o ferro, não há como utilizar a própria matéria-prima do objeto para a impressão. O resultado é um produto que visualmente parece um vaso, mas ao ser tocado, sua verdadeira composição é revelada.

A solução da MakerBot

Se o problema é a sensação de “plástico” que todo objeto criado com impressora 3D passa, então por que não utilizar outro material? E que tal a própria matéria-prima que constitui o que se quer imitar? É exatamente essa a solução encontrada pela MakerBot, que pretende empregar novos componentes nas impressões 3D.

Utilizando o constituinte do ferro, do calcário, do bronze e da madeira, a companhia deseja criar itens que não somente se pareçam com objetos imitados, mas que realmente sejam constituídos da mesma forma que eles. Uma escultura, um martelo e vasos são os objetos utilizados pela companhia para ilustrar o que ela pretende.

Esse realmente parece ser o próximo passo da impressão 3D, tecnologia que vai ser capaz de imitar perfeitamente qualquer objeto do mundo real. Há, obviamente, limitações na utilização de alguns componentes, mas os esforços para minimizar esses problemas são grandes. A intenção da MakerBot é colocar esse materiais no mercado no final de 2015. Bacana, não é mesmo?

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