647 cavalos e 350 km/h: seja muito bem-vindo, Ford GT

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Já faz quase dois anos desde que a Ford revelou a nova versão do seu icônico supercarro, o Ford GT, mas nenhuma informação concreta a respeito da performance – pelo menos até agora.

Para a surpresa de ninguém, os números são, no mínimo, empolgantes, principalmente quando se considera que o esportivo passou por mudanças brutais: ele está mais tecnológico e mais eficiente do que nunca, só que, para isso, abriu mão de uma das características que o tornaram famoso: o motor de oito cilindros em V. No lugar dele, veio o novo V6 3.5 EcoBoost biturbo – para o terror dos puristas – que esbanja 647 cavalos de potência e 76 kgfm de torque.

A mudança, que deu um tom bem mais europeu a um clássico americano, foi motivo de controvérsia no início, mas a vitória do Ford GT em Le Mans no ano passado e as atuações convincentes no automobilismo serviram para amenizar as críticas.

O jeitão mais bruto e a filosofia do “there’s no replacement for displacement” (um termo que significa, em bom português, “quanto maior o motor, melhor”) deram lugar ao downsizing do motor – quando você usar um motor menor, só que sobrealimentado pra compensar a diminuição de potência bruta – e a uma direção mais ágil e dinâmica, graças ao forte apelo aerodinâmico.

O resultado impressiona: o carro faz de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos e uma velocidade máxima de 350 km/h – inclusive com um modo de direção dedicado a atingir esta marca, mostrado no volante supertecnológico do modelo. Os números são equivalentes a concorrentes de calibre um pouco maior, como é o caso da Ferrari LaFerrari.

Ainda assim, o carro de produção mais rápido feito pela Ford até hoje vem para brigar com modelos como Ferrari 488 GTB – um de seus rivais mais tradicionais nas pistas de corrida – e a McLaren 675LT.

A gente teve a oportunidade de ver um de pertinho no Salão do Automóvel de São Paulo 2016, mas não dirigimos um até agora. Também pudera: a primeira “fornada” de Ford GTs terá um número limitado de 250 unidades produzidas por ano e os interessados tiveram que passar por um verdadeiro “processo seletivo” para poderem adquirir o seu.

Sonhar não custa nada, amigos. Sonhar não custa absolutamente nada.

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