A Ford tem um novo Fusion autônomo – e ele é bem melhor que o antigo

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Já não é de hoje que a Ford vem investindo em tecnologia autônoma. Sendo assim, a montadora norte-americana aproveitou a chegada da CES 2017 pra lançar a segunda geração do seu Fusion Hybrid preparado para andar sozinho por aí.

O novo modelo faz parte dos planos da Ford de ter um veículo autônomo disponível para o mercado já em 2021 em plataformas de ride sharing, como é o caso do Uber. Para isso, além do novo Fusion, a empresa planeja triplicar sua frota de modelos capazes de dirigir sem motorista e que estão em fase de testes no momento – um total de aproximadamente 90 carros.

O novo protótipo do Fusion autônomo traz tudo que a marca aprendeu nos últimos anos de testes e, apesar de manter a mesma plataforma do veículo anterior, ele vem com mais capacidade de processamento graças a um novo conjunto de hardware.

Chris Brewer, o engenheiro chefe do programa de Desenvolvimento de Veículos Autônomos da Ford, explica que a parte de controles elétricos estão bem mais próximos do que poderá ser visto na versão final, disponível para o consumidor, e os sensores foram ajustados para permitir que as pessoas tenham uma visão melhor dos arredores.

Entre esses sensores estão os LIDARs, que ajudam na orientação do veículo ao gerar um mapeamento de 360 graus. O design mais “discreto” e a nova posição, inclusive, permitiram que o número de sensores fosse reduzido de quatro para apenas dois, sem diminuir a quantidade de dados recebidos.

Falando em dados, a coleta deles também é feita por três câmeras que são montadas em racks no teto e servem para identificar objetos no caminho e fazer a leitura de placas e semáforos. Fechando o pacote, radares de curta e longa distância ajudam o Fusion a manter a distância de veículos a frente e também auxiliam na orientação em condições adversas, como chuva, neblina e até mesmo neve.

Tudo isso permite que o novo protótipo do Fusion autônomo consiga atingir o nível 4 no SAE, o que significa que ele não precisa de um motorista para operá-lo. A inteligência artificial também é munida de mapas 3D e algoritmos que foram desenvolvidos para determinar os caminhos que deverão ser seguidos pelo carro.

Fontes

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