Tablets e e-readers não causam interferência em avião, afirma teste independente

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Testes comprovam que o uso de e-reader e tablets não causam problemas durante pousos e decolagens. (Fonte da imagem: Nick Bilton / The New York Times)

Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, é proibido o uso de aparelhos eletrônicos durante pousos e decolagens em voos comerciais. A alegação é que tal prática pode ocasionar em interferência na aeronave. Contudo, um teste encomendado pelo Bits, blog de tecnologia do jornal estadunidense New York Times, contraria a afirmação oficial da Administração de Aviação Federal dos EUA (FAA, na sigla em inglês).

Os testes foram realizados pelo EMT Labs e mediram a emissão elétrica dos aparelhos durante o uso. O Kindle, leitor de livros eletrônicos da Amazon, emite menos de 30 microvolts por metro enquanto funciona, valor bem abaixo dos 100 volts por metro de interferência que um avião deve suportar para ser aprovado pela FAA.

“A energia que vem de um Kindle é completamente minúscula e não é capaz de interferir em um avião”, garante Jay Gandhi, chefe executivo do EMT Labs. Quando questionado se vários Kindles e iPads funcionando simultaneamente não ocasionariam em interferência, Gandhi é enfático: “energia eletromagnética não funciona assim. Cinco Kindles não vão emitir cinco vezes mais energia do que um”, afirma o executivo.

A hipótese é confirmada por Bill Ruck, principal engenheiro da CSI Telecommunications, empresa responsável por engenharia de comunicação via rádio. “Dizer que 100 dispositivos são 100 vezes piores é factualmente incorreto”, garantindo ainda que a interferência emitida pelos aparelhos diminui sempre que mais unidades são ativadas em um mesmo raio de alcance.

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