Após investigar polêmica russa na eleição dos EUA, chefe do FBI é demitido

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Imagem: The Washington Times

Recentemente, o diretor do FBI, James Comey, prestou depoimento sobre o caso da influência russa nas eleições norte-americanas de 2016, no qual se suspeita que Trump teve ajuda de Moscou para ganhar a campanha. Um pouco depois (dia 9), Comey foi demitido pelo próprio presidente estadunidense.

Em nota, o atual presidente dos Estados Unidos disse que o desligamento de Comey marcará um novo começo para o FBI. “É essencial que encontrar uma nova liderança para o FBI  que restaure a confiança pública na missão vital para da aplicação da lei”, disse Trump, que também afirmou que Comey não é capaz de liderar o FBI.

James Comey, ex-diretor do FBI, demitido por Trump hoje (09)

Vale ressaltar que o ex-diretor estava investigando a relação entre funcionários do governo russo e pessoas relacionadas à campanha de Donald Trump, algo que no qual o atual presidente não via com bons olhos e, inclusive, acusou Comey de divulgar informações indevidas à imprensa americana. O antigo diretor do FBI também já sofreu acusações dos Democratas em prejudicar a campanha de Hillary ao reabrir a investigação sobre vazamentos de emails da candidata enquanto era secretária de Estado apenas alguns dias antes da eleição.

O antigo diretor já esteve em matérias sobre segurança da informação. No ano passado, Comey disse em entrevista que tapar as webcams é uma prática comum em escritórios governamentais, pois há uma preocupação de vigilância que foi comparada com as mesmas atitudes básicas de trancar o carro ou a porta de casa.

James Comey liderava as investigações sobre influência russa no governo Trump e foi demitido pelo próprio presidente na tarde de hoje (09)

Por enquanto, Trump não anunciou quem substituirá Comey no seu cargo, mas Andrew McCabe, o seu vice, assume temporariamente a posição (o ex-diretor foi indicado por Obama em 2013). Vale lembrar também que, recentemente, o mesmo grupo hacker russo suspeito em ajudar na eleição atual dos Estados Unidos também foi associado em manipular as eleições francesas.

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