Funcionário da ESEA utilizava rede da empresa para gerar Bitcoins

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A ESEA é uma rede de jogos eletrônicos que conecta jogadores de todos os lugares do mundo para se enfrentarem em partidas online.

Recentemente, a empresa foi acusada que “sequestrar” o processamento dos computadores de todos que estivessem conectados na rede para minerar Bitcoins.

A Mineração é o único meio de gerar as Bitcoins e, para que isso seja possível, é preciso muito poder computacional. E é ai que entra o sistema aplicado pela ESEA.

Como os computadores de jogos são os mais poderosos, a rede se aproveitava da situação para utilizar o poder das máquinas e gerar as moedas virtuais. Acredita-se que a ESEA tenha conseguido o equivalente a US$ 3.700 (cerca de R$ 7.400) em Bitcoins.

O responsável era um funcionário da empresa

Porém, a companhia afirma que não estava ciente desse processo. Segundo a ESEA, existiam planos de inserir uma opção para a mineração de Bitcoins no seu cliente, mas a ideia foi engavetada no dia 12 de abril. Um dia depois, um funcionário da empresa decidiu incluir o código no software secretamente.

Quando a ESEA descobriu o incidente, tratou que cancelar a operação e anunciou que vai doar todas as Bitcoins geradas para a Sociedade Americana do Câncer, juntamente com outra quantidade de igual valor.

Conforme a popularidade das Bitcoins aumenta, cada vez mais pessoas mal-intencionadas devem direcionar os seus esforços para “sequestrar” o poder de processamento de outros computadores. Recentemente, foi descoberto que uma botnet chamada ZeroAccess gera cerca de US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 3,4 milhões) por ano apenas fazendo isso.

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