Computadores e redes infectadas com o vírus ZeroAcess causam quase R$ 2 milhões de prejuízos por dia

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Explicando o vírus Flame: como ele funciona e qual é o seu principal objetivo(Fonte da imagem: iStock)

A Kindsight divulgou um relatório trazendo informações importantes sobre o mundo da internet no último quarto desse ano. Um dos focos do trabalho foi identificar o número de máquinas infectadas com um tipo bastante específico de vírus, que prejudica anunciantes e gera uma renda fácil para muitos criminosos.

A praga, chamada ZeroAcess, já tem sido comparada a grandes “epidemias” digitais, como a causada recentemente pelo Conficker, por exemplo, que infectou mais de 15 milhões de computadores, sendo considerada uma das maiores de todos os tempos. A diferença é que o ZeroAcess funciona dando dinheiro de forma muito inteligente para os infratores.

Muitas empresas online trabalham com um sistema de publicidade que só funciona na internet. Os anúncios são criados de forma que as companhias pagam pelos cliques aplicados pelos possíveis clientes nos banners ou palavras-chave contratadas.

O que o vírus faz é gerar cliques em anúncios, simulando o comportamento de “pessoais reais” e, em seguida, canalizando a receita de forma ilegal para os bandidos virtuais. Tudo isso seria feito com a ajuda de parceiros, companhias falsas e irregulares, que facilitariam o processo de recebimento do dinheiro desses anúncios.

Trecho do relatório mostra o vírus em primeiro lugar (Fonte da imagem: Reprodução/ZDNet)

Segundo o relatório, a praga sozinha é responsável por 140 milhões de cliques fraudulentos – algo que gera mais de 260 terabytes de tráfego por dia na internet. Com isso, os anunciantes e empresas de publicidade na internet têm tido um prejuízo de cerca de 900 mil dólares diários (algo em torno de 1,8 milhão de reais).

E a batalha promete ser dura. A Kindsight afirma que cerca de 2 milhões de computadores em todo o planeta estão infectados com o vírus. Segundo os especialistas, a praga é difícil de ser combatida, pois se comporta de maneira diferente, sendo controlada por meio de uma rede P2P, ou seja, os bandidos virtuais podem comandar a máquina das vítimas.

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