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Ciência

#AstroMiniBR: o espetáculo do “rei” das chuvas de meteoros

O show das Geminídeas, o verão chegou e o dia mais curto do Sistema Solar, nas principais notícias e curiosidades astronômicas da semana!

Avatar do(a) autor(a): Nícolas Oliveira

schedule30/12/2024, às 21:00

updateAtualizado em 19/12/2024, às 10:11

O TecMundo em parceria com a equipe da #AstroMiniBR, semanalmente, reúne as melhores curiosidades astronômicas para compartilhar com você, um pouco mais do fantástico universo da astronomia. Confira abaixo!

1. O show da última chuva de meteoros do ano!  

Entre 13 e 14 de dezembro de 2024, ocorreu o pico da chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais intensas do ano, com taxas que ultrapassarão até 100 meteoros por hora em lugares com condições ideais. 

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No entanto, neste ano, o fenômeno coincidiu com a Lua quase inteiramente cheia, cujo brilho intenso ofuscou grande parte dos meteoros, reduzindo a visibilidade do espetáculo celeste.

Chuva de meteoros Gemínideas no céu do Egito, em 13 de dezembro de 2024.
Chuva de meteoros Geminídeas no céu do Egito, em 13 de dezembro de 2024. (Fonte: Osama Fathi)

As Geminídeas são originadas de detritos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon, que, ao entrar na atmosfera terrestre, queimam e produzem os rastros luminosos característicos das chuvas de meteoros. Apesar da interferência lunar, observadores em áreas com pouca poluição luminosa ainda puderam apreciar alguns meteoros mais brilhantes cruzando o céu noturno.

Para os entusiastas da observação astronômica amadora, a próxima oportunidade para observar as Geminídeas em condições mais favoráveis ocorrerá em dezembro de 2025, quando a fase lunar será mais propícia.

2. Quanto tempo leva um dia em Júpiter?

Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, possui uma rotação extremamente rápida em comparação com os demais planetas. Ele completa uma volta em torno de seu próprio eixo em aproximadamente 9 horas e 55 minutos, tornando-se o planeta com o dia mais curto do Sistema Solar. 

Essa rotação acelerada é impressionante, considerando o tamanho colossal de Júpiter, que tem um diâmetro cerca de 11 vezes maior que o da Terra.

A velocidade de rotação elevada cria efeitos significativos em sua atmosfera e formato, tornando-o um planeta ligeiramente achatado nos polos e mais largo no equador, fenômeno conhecido como oblatação. Essa rotação rápida também tem impacto direto na dinâmica atmosférica de Júpiter.

O planeta é famoso por suas faixas de nuvens coloridas, que se movem em direções opostas devido à sua rotação intensa e rápida. Isso ocorre porque a rápida rotação gera fortes correntes de jato e vórtices atmosféricos em diferentes latitudes. A mais conhecida dessas formações é a Grande Mancha Vermelha, uma tempestade gigantesca que existe há séculos e é sustentada, em parte, pela rotação diferenciada do planeta e os ventos extremamente velozes.

A curta duração do dia de Júpiter é resultado de sua composição predominantemente gasosa e da conservação do momento angular desde sua formação. Sua rotação vertiginosa, combinada com sua imensa gravidade e atmosfera dinâmica, faz de Júpiter um dos corpos celestes mais fascinantes do Sistema Solar!

3. É verão no hemisfério Sul!

Em 21 de dezembro de 2024, ocorreu o solstício de dezembro, que marcou o início do verão no hemisfério sul e do inverno no hemisfério norte. Durante o solstício, o Sol atingiu sua posição mais ao sul no céu, resultando no dia mais longo do ano para o sul e o mais curto para o norte.

Representação esquemática da inclinação do planeta durante os solstícios de Dezembro e Junho.
Representação esquemática da inclinação do planeta durante os solstícios de Dezembro e Junho. (Fonte: Getty Images)

Este evento astronômico é causado pela inclinação axial da Terra, que afeta a distribuição da luz solar nos diferentes hemisférios ao longo do ano. O solstício de dezembro tem sido celebrado por diversas culturas ao longo da história, simbolizando renovação e mudança de estação.

Para a comunidade científica, o solstício oferece uma oportunidade para estudar fenômenos relacionados à insolação, às variações climáticas e às mudanças nos ecossistemas.

Curtiu descobrir um pouco mais sobre o nosso universo? Então, fique sempre atualizado com conteúdos astronômicos aqui no TecMundo.  Até a próxima semana!