Não há segurança climática sem Amazônia protegida, diz Lula na COP27

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Equipe TecMundo

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez seu primeiro discurso internacional oficial na COP27 (conferência do clima da ONU) no início da tarde desta quarta-feira (16), no horário de Brasília.

Em sua fala, Lula reafirmou que o Brasil voltaria a ser mais ativo nas discussões e acordos com relação à proteção da natureza e combate às mudanças climáticas. Nos últimos quatro anos, sob governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil adotou oficialmente um discurso que flertava com o negacionismo climático e tentou esconder números do desmatamento no território, que experimentou crescimento no período.

lulaO presidente eleito Lula durante seu discurso na COP27 (Crédito: reprodução)

“Este convite feito a um presidente recém-eleito, antes mesmo de sua posse, é um reconhecimento de que o mundo tem pressa de ver o Brasil participando novamente das discussões sobre o clima”, disse Lula no início de seu discurso.

“Estou hoje aqui para dizer que o Brasil está pronto para se juntar novamente aos esforços para construção de um planeta mais saudável”, afirmou Lula.

Para o presidente eleito, é necessária uma maior liderança para reverter o aquecimento global e colocar em prática os acordos internacionais firmados em eventos como a COP.

Lula também ressaltou que é preciso maior colaboração dos países mais ricos, que são os maiores responsáveis pela poluição que leva a alterações do clima, e que acabam por prejudicar desproporcionalmente populações de países mais pobres, que contam com pior infraestrutura e são mais vulneráveis à insegurança alimentar.

O combate aos crimes ambientais também esteve no discurso do presidente eleito. Lula afirmou que em seu governo, que se inicia em 1º de janeiro, será reforçada a estrutura para eliminar ameaças como desmatamento e garimpo ilegais.

No discurso, Lula disse que vai trabalhar para zerar o desmatamento até o ano de 2030. “Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida”, afirmou o presidente eleito. “O combate às mudanças climáticas terá o mais alto perfil na estrutura do meu próximo governo”, completou.

Na COP27, Lula defendeu junto à ONU que a COP30, a ser realizada em 2025, aconteça em um estado amazônico.

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