Ciência

Anvisa prorroga validade das vacinas da Pfizer até 15 meses

A prorrogação da validade das vacinas Comirnaty busca aumentar a oferta de vacina, utilizando imunizantes que estavam próximos do vencimento

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

11/10/2022, às 11:30

Anvisa prorroga validade das vacinas da Pfizer até 15 meses

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Imagem de Anvisa prorroga validade das vacinas da Pfizer até 15 meses no tecmundo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou, na segunda-feira (10), o prazo de validade das vacinas Comirnaty (do consórcio Pfizer/Wyeth) contra a covid-19 para 15 meses. Com isso, a vacina para adultos – aquela com tampa roxa – que tinha prazo de vencimento em 9 ou 12 meses, receberão mais 6 ou 3 meses adicionais, conforme o caso.

Aprovada pela gerência de produtos biológicos do órgão regulador, a medida tem como objetivo agilizar a oferta de vacinas à população brasileira, afirma a Anvisa em nota. Essas doses já haviam sido compradas pelo Ministério da Saúde, e se destinam a adolescentes e adultos.

Vacinação Crianças A prorrogação busca aumentar a oferta de vacina.

E as vacinas para crianças

A decisão adotada pela Anvisa abrange apenas as vacinas para adultos, não sendo estendida para os imunizantes destinados a crianças de 5 a 11 anos (tampa laranja) ou na faixa etária de 6 meses a 4 anos (tampa vinho). 

Para esse último público, não há nem vacina ainda. Apesar de já aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização do PNI, a alta cúpula do Ministério da Saúde ainda não decidiu imunizar essas crianças. De acordo com o G1, a tendência é que se repita nesse caso o mesmo que ocorreu na faixa de 5 a 11 anos, só liberada após uma audiência e uma consulta pública realizada pelo ministro Marcelo Queiroga.

De olho nesses movimentos de postergação do imunizante, a Anvisa divulgou nota na qual reitera que as vacinas somente são aprovadas após comprovado que seus benefícios globais superam seus riscos. E conclui: "As vacinas continuam sendo essenciais no combate a pandemia, especialmente, em prevenir doenças graves e morte”. 


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Por Jorge Marin

Especialista em Redator