Dar 10 mil passos por dia pode diminuir pela metade o risco de demência

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Quantos passos por dia você costuma dar? Se você não tem se esforçado muito para ter uma vida mais ativa, agora pode ter um bom motivo para fazer isso: de acordo com um estudo publicado na revista científica JAMA Neurology, caminhar cerca de 10 mil passos por dia pode reduzir em 50% a chance de desenvolver demência quando comparado com pessoas mais sedentárias.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de manifestação da demência. Com o envelhecimento da população mundial, os casos vêm aumentando cada vez mais. Porém, embora essa seja uma condição ligada a fatores como idade, genética, gênero e etnia, os pesquisadores concluíram que mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo no aparecimento dos sintomas dessa doença.

O número de passos e a demência

O estudo levou em conta os dados de 78.430 pessoas com idade média de 61 anos. Os participantes foram acompanhados por cerca de 7 anos por meio de um dispositivo equipado com um acelerômetro capaz de calcular a quantidade de passos dados em um dia – semelhante aos smartwatches de hoje.

CorridaEstudo relaciona maior quantidade de passos por dia com menor risco de desenvolver demência (crédito: Shutterstock)

Das pessoas acompanhadas, 1,1% (866 participantes) desenvolveu demência, sendo que a maioria era sedentária. Com base na análise dos dados, a quantidade de passos ideal para diminuir em 51% a chance de desenvolver uma deterioração cognitiva é de 9.826 passos. Contudo, os benefícios já podem ser observados naqueles que dão pelo menos 3.826 passos diariamente.

A intensidade e outros fatores fazem a diferença

O estudo também chegou à conclusão de que a intensidade da caminhada ou corrida também podem impactar significativamente o risco de demência em idades avançadas. Além disso, outros aspectos, como a alimentação e exercícios para o cérebro podem ajudar ainda mais a retardar o surgimento dos sintomas.

Os pesquisadores destacam, contudo, que o estudo é observacional e não pode levar a conclusões irresponsáveis em relação às doenças cognitivas.

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