Antibióticos e analgésicos estão em falta em farmácias de SP

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Imagem: Miguel Á. Padriñán/Pixabay

Um novo levantamento feito entre os dias 19 e 30 de julho pelo Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) mostrou que 98% dos farmacêuticos participantes continuam confirmando a falta de antibióticos, mucolíticos, anti-histamínicos e analgésicos nas farmácias públicas e privadas do estado.

Quanto aos principais princípios ativos ausentes das prateleiras, os farmacêuticos apontaram alguns importantes antimicrobianos, como amoxicilina, azitromicina, cefalexina e ciprofloxacino. Entre os mucolíticos, faltam: acetilcisteína, bromexina, carbocisteína e ambroxol; entre os anti-histamínicos, dexclorfeniramina, loratadina, cetirizina e difenidramina; e, dos analgésicos, sumiram: dipirona, ibuprofeno, paracetamol e ácido acetilsalicílico.

De acordo como conselho regulador, a maior preocupação entre os farmacêuticos entrevistados foi a falta de formulações líquidas, uma vez que a maioria dos medicamentos pediátricos é feita nesse formato, que é mais fácil de administrar às crianças.

Qual a alternativa para os medicamentos indisponíveis?

Ainda de acordo com a pesquisa, 76,48% dos farmacêuticos sugeriram aos médicos, como alternativa ao desabastecimento crônico de remédios, que substituam os medicamentos prescritos por outros com outro princípio ativo, mas com ação semelhante. A substituição por genéricos ou similares intercambiáveis também é sugerida por 64,14% dos profissionais.

No caso específico do princípio ativo, houve também sugestões para que seja feita a substituição por outro medicamento com o mesmo princípio, mas com outra forma farmacêutica. Finalmente, resta o recurso da manipulação em farmácia, nos casos em que o medicamento é receitado pelo princípio ativo.

Inquirida pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo afirmou que os medicamentos descritos no relatório do CRF-SP são considerados de atenção básica e, portanto, de responsabilidade municipal para aquisição e distribuição. Procurados, nem Ministério da Saúde nem Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo se manifestaram.

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